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Após a reação de integrantes do partido e de movimentos sociais que apoiam a legenda, a cúpula do PT já pensa em lançar candidato próprio à presidência da Câmara e desistir de apoiar um dos dois nomes mais fortes na disputa, Rodrigo Maia (DEM) e Jovair Arantes (PTB).
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Ambos concordaram com o impeachment de Dilma Rousseff, sendo o partido de Maia um dos principais artífices da deposição, e Jovair Arantes o relator da ação de cassação. A eleição na Casa ocorre no próximo mês.
De acordo com a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, o apoio do PT ao vencedor daria à sigla uma vaga na direção da Casa.
O nome mais cotado para assumir a candidatura própria é o Paulo Teixeira, mas a decisão só deve ser tomada na próxima terça-feira (31). “A probabilidade de apoiar o Rodrigo é menor. O apoio a Jovair já foi maior, mas caiu também. André [Figueiredo, candidato do PDT] chutou nossa canela, atrapalhou bem”, diz o líder do PT, Carlos Zarattini.
Enquanto isso, na segunda-feira (30), o PT de São Paulo e movimentos sociais ligados ao partido farão o ato “Petista não vota em golpista”, contra a decisão da legenda de apoiar candidatos da base de Temer à presidência da Câmara e do Senado.
O ato tem apoio de 25 dos 27 presidentes do PT de SP. “Nada justificará um acordo no momento em que os golpistas atacam a soberania nacional, a ordem democrática e os direitos dos trabalhadores”, diz trecho da carta enviada aos parlamentares.
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