Meta da inflação deve caminhar para 3%, diz presidente do BC

Em evento promovido pelo banco Credit Suisse para investidores em São Paulo, Ilan disse que o país já está no caminho para baixar a inflação brasileira para padrões internacionais

© Wilson Dias/ Agência Brasil

Economia Ilan Goldfajn 31/01/17 POR Folhapress

O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, disse que a meta de inflação no Brasil deve caminhar para patamares mais baixos, mais próximos de 3%, no longo prazo.

PUB

Em evento promovido pelo banco Credit Suisse para investidores em São Paulo, Ilan disse que o país já está no caminho para baixar a inflação brasileira para padrões internacionais. As projeções de inflação para este ano e para o ano que vem giram em torno do centro da atual meta, de 4,5%, salientou.

Perguntado sobre quando isso poderia ocorrer, ele disse que a fixação da meta para 2019 será divulgada em junho e que ainda não há decisão definida.

"Temos um caminho. A expectativa de inflação para este ano já esta na meta e no outro também. Vamos tomar a decisão da meta de 2019 em junho", disse.

"E, ao longo do tempo, e obviamente estou falando no longo prazo, nós devemos caminhar para uma meta parecida com a de outros emergentes que tem inflação perto de 3%. Novamente, no longo prazo, o que significa ao longo dos anos, tomando decisões a cada junho, levar a inflação para uma meta parecida com a de outros emergentes que tem inflação perto de 3%.

TRUMP

As turbulências externas, que ganharam novo peso com o presidente americano Donald Trump, pegam o Brasil menos vulnerável, acredita Ilan.

Ele disse que há incertezas crescentes no exterior, mas o Brasil reduziu seu deficit nas contas externas e está recuperando os fundamentos econômicos.

"O cenário global é incerto, não necessariamente para o lado ruim, mas numa economia recuperando fundamentos de forma acelerada", disse.

Ilan disse que se Trump indica uma virada protecionista, de outro países como o Japão estão voltando a crescer.

O Brasil, disse ele, também se beneficia de uma política econômica mais combinada. "Há um discurso alinhado que vem do presidente, passa por ministros, funcionários, empresários e investidores. Estamos no caminho certo", disse.

Ele voltou a lembrar que a inflação está cadente e caminhando para o centro da meta de 4,5% ao ano, o que abriu espaço para o BC acelerar o ritmo de corte dos juros.

Mas se ajuda a baratear empréstimos e pode ajudar a reativar o crédito, a queda da taxa por si só não gerará crescimento, disse ele.

"A política monetária contribui para a recuperação, mas não sozinha, complementada por outras medidas. Temos que investir em reformas que ajudem na produtividade", disse ele, citando as reformas da Previdência, trabalhista e tributária. Com informações da Folhapress.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

mundo Argélia Há 22 Horas

Homem desaparecido há 27 anos é encontrado vivo na casa do vizinho

fama Suri Cruise Há 22 Horas

Suri troca sobrenome e estreia no teatro, distanciando-se de Tom Cruise

fama Saúde Há 23 Horas

Pedro Scooby diz que amigos foram hospitalizados com H1N1 após ajuda no RS

fama Anya-Taylor Jo Há 21 Horas

O vestido de princesa de Anya-Taylor Joy que encantou Cannes

esporte Óbito Há 18 Horas

Narrador Silvio Luiz morre aos 89 anos em São Paulo

politica Meio Ambiente Há 43 mins

Vereador do PL diz que 'peso das árvores' causou tragédia climática no RS

mundo Espanha Há 22 Horas

Faxineira de 61 anos posta vídeos dançando no trabalho e é despedida

mundo Aviões Há 21 Horas

Funcionário de aeroporto cai de avião na Indonésia após remoção de escada

economia Lula Há 22 Horas

União dará Pix de R$ 5,1 mil e planeja comprar casas para vítimas das cheias

fama LUCIANA-GIMENEZ Há 16 Horas

Luciana Gimenez comemora formatura do filho, Lucas Jagger, na Universidade de Nova York