Banco de dados é criado para combater organizações criminosas

Sistema cruzará informações e tem verba inicial de R$ 213 mil

© DR

Justiça São Paulo 14/02/17 POR Estadão Conteúdo

Para reforçar e agilizar a estratégia de combate às organizações criminosas, o Ministério Público de São Paulo vai contar com uma nova ferramenta, denominada Siac, ou Sistema Informativo Antiorganizações Criminosas. O banco de dados entra em operação até o fim do primeiro semestre, informou o Ministério Público paulista. O objetivo principal do Siac é concentrar dados sobre organizações criminosas que poderão ser consultados por todos os promotores de Justiça em suas investigações e também no âmbito de medidas cíveis e criminais de prevenção e repressão.

PUB

De acordo com o promotor Sebastião Pena, responsável pelo Setor de Inteligência do Ministério Público de São Paulo e idealizador do projeto, "com a quantidade de informações de que se dispõe hoje, é imprescindível a ajuda dos computadores para uma investigação eficiente".

O Sistema Informativo Antiorganizações Criminosas vai, inicialmente, cruzar informações dos bancos a que o Ministério Público já tem acesso para abrir aos promotores identificação, nomes e apelidos, fotos, relacionamento com outros agentes e pessoas jurídicas, funções exercidas no grupo criminoso, áreas de atuação, imputações criminais, cíveis e de improbidade administrativa, penas, empresas e patrimônio.

Quando todas as fases do Siac estiverem implementadas, será possível integrar as informações geradas pelo Ministério Público de São Paulo a bancos de dados externos, como Prodesp, Receita Federal, Coaf, Junta Comercial e concessionárias de telefonia, por exemplo.

A meta é complementar a varredura em fontes abertas, como o Tribunal de Contas da União, e até mídias sociais, notadamente o Google e Facebook. "Vamos, também, prover a análise textual e a mineração de dados em grandes compêndios de arquivos digitais, como aqueles decorrentes de busca e apreensão", destacou o promotor Sebastião Pena.

O Siac, que teve verba inicial de R$ 213 mil liberada pelo governo federal em 27 de dezembro do ano passado a partir de assinatura de convênio entre o procurador-geral de Justiça, Gianpaolo Smanio, e o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, vai permitir o aperfeiçoamento de uma prática estimulada pelo comando do Ministério Público paulista - a atuação integrada das diversas áreas da instituição.

Pena argumenta que uma base comum de investigados, com possível compartilhamento de dados entre Gaeco, Gedec, Promotoria do Patrimônio Público, Promotoria Criminal, outros órgãos de execução e Setor de Inteligência tende a otimizar o trabalho do Ministério Público. "Isso é de extrema importância, neste momento em que o país busca fortalecer o combate às facções criminosas", diz Pena.

Leia também: Interrogado, ex-marido de Luiza Brunet volta a dizer que é inocente

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

fama Anya-Taylor Jo Há 23 Horas

O vestido de princesa de Anya-Taylor Joy que encantou Cannes

esporte Óbito Há 20 Horas

Narrador Silvio Luiz morre aos 89 anos em São Paulo

politica Meio Ambiente Há 2 Horas

Vereador do PL diz que 'peso das árvores' causou tragédia climática no RS

fama LUCIANA-GIMENEZ Há 18 Horas

Luciana Gimenez comemora formatura do filho, Lucas Jagger, na Universidade de Nova York

mundo Aviões Há 23 Horas

Funcionário de aeroporto cai de avião na Indonésia após remoção de escada

economia Lula Há 23 Horas

União dará Pix de R$ 5,1 mil e planeja comprar casas para vítimas das cheias

esporte Ranking Há 11 Horas

Com Neymar, Forbes divulga lista dos atletas mais bem pagos do mundo

brasil CHUVA-RS Há 21 Horas

Aumenta para 151 o número de mortos na tragédia no Rio Grande do Sul

economia Educação Há 23 Horas

Governo propõe aumento de 13% a 31% a professores até 2026

mundo Streaming Há 17 Horas

Mãe detona quem critica filho gay: "Pior era se fosse homofóbico"