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A decisão do ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Herman Benjamin, de ouvir delatores da Odebrecht no caso que pede a cassação da chapa Dilma-Temer, acendeu uma luz amarela no PMDB, que já avalia adotar algumas medidas para adiar o desfecho do julgamento.
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A decisão do ministro foi divulgada nessa quinta-feira (23).
O PMDB, no entanto, não é a única legenda com receio das revelações que podem vir à tona com os novos depoimentos. O PSDB também está acompanhando o processo de perto e pensando em estratégias para se "proteger".
Do lado do partido do presidente Michel Temer, entre as medidas estudadas para retardar o processo estão a solicitação de acesso às delações antes dos novos depoimentos, a apresentação de novas testemunhas, solicitação de oitiva de pessoas mencionadas e até mesmo novas perícias. Segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, a estratégia ainda passará pelo crivo político da sigla.
Benjamin decidiu ouvir os executivos Benedicto Barbosa da Silva e Fernando Reis, respectivamente ex-presidente da construtora Odebrecht e ex-presidente da Odebrecht Ambiental. Os depoimentos de Benedicto e Fernando foram marcados para a quinta-feira da próxima semana, 2 de março, no Rio de Janeiro.
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