© Clélio Tomaz/PCR
"Isto é Naná", declarou emocionada a viúva do percussionista, Patrícia Vasconcelos, durante o cortejo das 620 batuqueiros de maracatu que, na noite desta sexta-feira (24). A "orquestra de maracatu" fez reverência ao premiado músico, que foi regente da abertura oficial do carnaval recifense por quinze anos e faleceu no ano passado em março, decorrência de um câncer.
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De braços dados com o cantor Lenine, Patrícia desabafou: "emoção pura, estou me segurando". A filha de Naná com Patrícia, Luz Morena também acompanhou a homenagem.
O cortejo com as 13 nações de maracatu terminou no Marco Zero, principal palco do carnaval pernambucano. Lenine comandou, então, as homenagens, junto com o maestro Nilsinho Amarantos, parceiro de Naná na Orquestra de Maracatus, e a cantora Virgínia Rodrigues.
A Tribo Indígena Carijós do Recife comandará o microfone. Depois dela, o músico Almir Rouche. Os dois são homenageados da folia do Recife neste ano. Após Almir, o Marco Zero irá "cair no passo" ao som da Spok Frevo Orquestra. Até a madrugada, ainda sobem ao palco: Ed Carlos, Marrom Brasileiro e Nonô Germano.
Galo
Na manhã desta sexta-feira, o maior símbolo do carnaval pernambucano, a gigante escultura do Galo da Madrugada foi erguida sobre a Ponte Duarte Coelho, no Centro. O bloco promete arrastar uma multidão neste Sábado de Zé Pereira (25).
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