Gravidez tardia aumenta os riscos da Síndrome de Down

Mas a Medicina tem avançado bastante, principalmente nos tratamentos da infertilidade, muito popular entre mulheres que já atingiram 35 anos ou mais

© Arquivo pessoal

Lifestyle MAIS DE 35 23/03/17 POR Notícias Ao Minuto

Adiar a gravidez é uma escolha muito comum na atualidade. Dados recentes do Ministério da Saúde indicam que o número de mulheres que foram mães após os 40 anos de idade subiu 49,5% em 20 anos, passando de 51.603 em 1995 para 77.138 em 2015. No entanto, é preciso atenção.

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Leia também: Entenda as mudanças que ocorrem na pele após os 30

Com o avançar da idade, aumenta-se a probabilidade de desenvolvimento da Síndrome de Down, uma vez que o oócito (gameta feminino) possui a idade da mãe, ficando mais suscetível, com o passar do tempo, às alterações genéticas e erros na divisão celular quando fecundado.

“De um modo geral, pacientes com 35 anos apresentam uma chance de 0,5% de terem seus filhos com esta síndrome. Aos 40 anos, 1%. Com 45 anos de idade, 3 a 4% das mulheres grávidas terão filhos acometidos pela Síndrome de Down e, apesar de a chance de gravidez ser baixa aos 49 anos, quando ocorre, aproximadamente 10% das mulheres terão sua prole com a Síndrome de Down.

Deve-se ressaltar que a natureza, ou seja, o próprio organismo é eficaz em evitar a evolução da maioria das alterações genéticas não compatíveis com a vida extrauterina, motivo que justifica o aumento do risco de aborto com o avançar da idade”, explica Renato de Oliveira, ginecologista responsável pela área de reprodução humana da Criogênesis.

Mas a Medicina tem avançado bastante, principalmente nos tratamentos da infertilidade, muito popular entre mulheres que já atingiram 35 anos ou mais. Para aquelas que optam pela fertilização in vitro, é possível identificar o risco de anomalias genéticas antes do embrião ser implantado.

“Na técnica chamada PGD (Diagnóstico Genético Pré-implantacional), por exemplo, uma célula é retirada do embrião para a análise de anomalias. Assim, muitos problemas podem ser diagnosticados e até mesmo evitados pela escolha dos embriões não acometidos pelas alterações genéticas investigadas. Mas, se a gestação já tiver ocorrido, a mulher deve passar por um rastreamento de anomalias, com exames de sangue e de ultrassom que apontam o risco de algumas doenças genéticas”, explica.

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