MPF deve recorrer para manter Adriana Ancelmo na prisão

Procuradores se reúnem nesta segunda-feira para definir se entram com novo recurso, desta vez no STF, após STJ autorizar prisão domiciliar da ex-primeira-dama do Rio

© Ricardo Moraes / Reuters

Política Lava Jato 27/03/17 POR Notícias Ao Minuto

Depois de o Superior Tribunal de Justiça (STJ) ter autorizado Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador Sergio Cabral (PMDB-RJ), a cumprir prisão domiciliar, na última sexta-feira (24), os procuradores do Ministério Público Federal no Rio (MPF/RJ) se reúnem nesta segunda-feira (27), para definir se entram com um novo recurso, desta vez no Supremo Tribunal Federal (STF), a fim de tentar evitar que a ex-primeira-dama volte para casa.

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Segundo informações do colunista Lauro Jardim, de O Globo, ela deve deixar o Complexo de Bangu, onde está presa, esta semana.

De acordo com a Folhapress, a decisão da ministra Maria Thereza de Assis Moura é provisória e vale até que um pedido de habeas corpus pela defesa de Adriana seja julgado.O juiz da 7ª Vara Federal do Rio, Marcelo Bretas, já havia decidido pela prisão domiciliar de Adriana no último dia 17, mas o Ministério Público recorreu e a decisão foi cassada. Agora, o STJ restabelece a posição do magistrado, responsável pelo braço fluminense da Lava Jato.

A prisão preventiva de Adriana foi decretada em 6 de dezembro de 2016, no âmbito da Operação Calicute, um dos desdobramentos da Lava Jato no Rio. A força-tarefa também levou à cadeia o ex-governador.

Segundo as investigações, Adriana também teria lavado dinheiro por meio da compra de R$ 6,5 milhões em joias entre 2007 e 2016.

A advogada é acusada, ainda, de utilizar seu escritório para dar ares de legalidade ao pagamento de propinas. Segundo as investigações, a empresa firmava contratos de serviços que nunca foram prestados.

Embora sejam réus, nem Cabral nem Adriana ainda foram condenados aos crimes que lhes são atribuídos.

FILHOS

A justificativa da defesa para tentar converter a prisão preventiva da advogada em domiciliar é que os filhos pequenos do casal, de 10 e 14 anos, seriam privados do convívio e da criação da mãe.Bretas concedeu a prisão domiciliar, mas impôs restrições, como entregar o passaporte, comparecer ao juízo periodicamente. Além disso, Adriana só poderia receber visitas de advogados e de parentes até o terceiro grau e teria de ficar em local sem acesso à internet e ao telefone.

O MPF contra-argumentou: afirmou que milhares de mulheres na mesma situação no Brasil não são beneficiadas com medida semelhante. A legislação determina que mães de crianças menores de 12 anos tenham preferência por aguardar julgamento em prisão domiciliar.

Leia também: Defesa de mulher de Cabral vai pedir confirmação da prisão domiciliar

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