'Ditadura da magreza enlouquece as pessoas', diz Cristiana Oliveira

Os participantes do debate também criticaram a indústria de alimentos, que, dizem, utiliza pesquisas para exagerar o sabor de seus produtos

© Reprodução / Instagram Cristiana Oliveira

Lifestyle IMPOSIÇÃO 28/03/17 POR Folhapress

A transformação dos hábitos vai além do reconhecimento da necessidade de mudanças e passa por organização pessoal, redução do nível de exigência com os resultados e um ambiente que permita escolhas mais saudáveis.

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Leia também: Confira dicas de cardápios para ter uma alimentação mais saudável

Essa foi a conclusão dos participantes de debate sobre mudança de hábitos, nesta terça (28), no segundo dia do 4° Fórum Saúde no Brasil.

"Mesmo encarando a possibilidade de morte, apenas 15% das pessoas conseguem mudar seus hábitos", afirmou Marie Bendelac Ururahy, sócia-diretora da Be Coaching Brasil, empresa especializada em mudança de comportamento.

Segundo ela, a educação, a informação e o bem-estar que é experimentado com a adoção de hábitos mais saudáveis são motivadores importantes nesse processo."Se não tenho um estilo de vida naturalmente ativo, preciso me organizar e colocar um tempo para atividades físicas na minha agenda", disse.

Para a atriz Cristiana Oliveira, a descoberta da sensação de prazer com uma alimentação mais equilibrada e a prática de exercícios físicos é o melhor caminho."Me assusta a grande quantidade de pessoas querendo milagres com cápsulas e dietas. A ditadura da magreza enlouquece as pessoas", disse.

ULTRAPROCESSADOS

Os participantes do debate também criticaram a indústria de alimentos, que, dizem, utiliza pesquisas para exagerar o sabor de seus produtos e causar dependência de alguns alimentos nos consumidores.

"Não é possível ter um comportamento saudável se o ambiente não permite", disse Paula Johns, diretora-executiva da ACT Promoção da Saúde (Aliança Contra o Tabagismo). "A sociedade de consumo e o marketing das empresas bombardeiam até crianças com publicidade de produtos não saudáveis".

"Educação é fundamental, mas com fatores de risco como o aumento de doenças crônicas não transmissíveis, só a educação não vai dar conta", completou Johns.Os alimentos saudáveis deveriam ter maior disponibilidade e facilidade de acesso, enquanto os não saudáveis deveriam ser taxados, segundo Johns. "É preciso comer comida de verdade e evitar os ultraprocessados. O que faz a diferença é a qualidade da alimentação", afirmou.

Realizado no auditório do MIS (Museu da Imagem e do Som), em São Paulo, o evento é promovido pela Folha de S.Paulo e patrocinado por FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), Amil e Abimed (Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde). Com informações da Folhapress. 

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