O que fazer depois de um AVC?

Para além da prevenção e da atuação rápida, é também imperativo saber o que fazer após a ocorrência de um AVC

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Lifestyle SAÚDE 31/03/17 POR Notícias Ao Minuto

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma condição que resulta do impedimento da chegada de sangue a uma parte do cérebro, um bloqueio que causa danos nas células cerebrais e que, quando não tratado antecipadamente, pode ser fatal.

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Embora os sintomas de AVC possam variar de pessoa para pessoa e depender de vários fatores de risco, existem três ‘Fs’ cujo reconhecimento é fundamental para atenuar as consequências. Falamos da falta de força num braço, face torta e fala perturbada, uma trilogia enumerada pela Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC).

Para além da prevenção (que se consegue com um estilo de vida saudável e com cuidados cardiovasculares) e da atuação rápida, é também imperativo saber o que fazer após a ocorrência de um AVC. Diz a Sociedade Portuguesa de Cardiologia que “quando acontece um AVC, a reabilitação neuromotora é um processo essencial e complexo no restabelecimento das capacidades motoras e cognitivas dos doentes, permitindo otimizar a qualidade de vida”.

Para que os resultados sejam mais eficazes, o tratamento deve ser feito por uma equipa multidisciplinar, incluindo a integração de médicos especialistas em cardiologia, fisiatria, medicina interna, fisioterapia, nutrição, psicologia e ainda assistência social.

Ao fazer-se uma devida reabilitação - que deve focar na capacidade funcional, na componente educacional e ainda no controle de todos os fatores de risco, como a má alimentação, o sedentarismo e o tabaco, por exemplo - o paciente vê reduzidos os riscos de morte por doenças cardiovasculares e também da reincidência de problemas de coração. A qualidade de vida também fica melhorada, assim como a capacidade física.

“Para a Sociedade Portuguesa de Cardiologia, no seguimento de um AVC, tal como no enfarte, é essencial que todos os doentes disponham de um acompanhamento multidisciplinar, no processo de reabilitação cardiovascular. Apenas assim, será possível capacitar os doentes e dar as respostas mais adequadas às suas necessidades”, afirma a entidade.

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