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Os países membros do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) divulgaram neste sábado (1º) um comunicado em que sinalizam uma "ruptura da ordem democrática" na Venezuela. A decisão foi motivada por conta do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), instância máxima do judiciário do país, ter assumido os deveres da Assembleia Nacional, que é formada, em sua maioria, por opositores ao presidente Nicolás Maduro.
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Antes da emissão deste documento, no entanto, o TSJ já havia recuado na decisão de intervir no Parlamento.
Os chanceleres dos países membros do Mercossul fizeram uma reunião de emergência em Buenos Aires, na Argentina para decidiram qual medida seria adotada, segundo o G1.
O documento, divulgado após o encontro pede que o governo da Venezuela adote "imediatamente medidas concretas, concertadas com a oposição, de acordo com as disposições da Constituição da República Bolivariana da Venezuela e demais normas aplicáveis, para assegurar a efetiva separação de poderes, o respeito ao Estado de Direito, aos direitos humanos e às instituições democráticas."
No comunicado, os quatro países também "exortam" o governo a "respeitar o cronograma eleitoral" e "garantir o pleno gozo dos direitos humanos, das garantias individuais e das liberdades fundamentais e a libertar os presos políticos."
No documento também informa que serão feitas consultas com a Venezuela com o objetivo de "restabelecimento da plena vigência das instituições democráticas nesse país, acompanhando o mencionado processo."
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