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Ao final das votações em Plenário, nessa terça-feira (18), o presidente do Senado, Eunício Oliveira, classificou de “lamentável incidente” o protesto de policiais e sindicalistas na frente do Congresso, contra a reforma da Previdência. Houve tumulto entre manifestantes e policiais legislativos e vários vidros foram quebrados na chamada Chapelaria do Congresso.
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A manifestação acabou atrasando o início das votações no Plenário do Senado, que têm começado por volta das 16h, como manda o Regimento Interno da Casa. As informações são da Agência Senado.
"O pequeno atraso de hoje foi pelo lamentável incidente com que todos nós que somos democratas obviamente não concordamos", disse Eunício à senadora Ana Amélia (PP-RS).
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, também condenou a tentativa de invasão.
“Se chegamos a esse ponto em que a polícia quebra o patrimônio público, invade o Parlamento sem necessidade, qual a sinalização que vamos dar ao cidadão? Que a gente tem uma polícia que, em vez de defender, ataca? Essa sinalização é ruim para a corporação”, criticou.
O presidente da Câmara avaliou que a atitude dos policiais não foi correta por tentar intimidar os parlamentares. “Vamos continuar debatendo e dialogando, mas não precisa quebrar o patrimônio público. Vamos manter o diálogo com quem quer o diálogo”, disse, que pretende começar a votação em Plenário já no dia 8 de maio.
Para o presidente do Senado, violência e depredação não são aconselháveis em uma democracia.
"Essa não é a forma de democracia que nós queremos para o Brasil. Democrata que sou, aceito toda divergência, aceito todo desentendimento, do ponto de vista de buscar a convergência, mas não posso concordar com o que aconteceu hoje. Esta Casa é a Casa da democracia e não existe democracia sem políticos nem sem política, portanto peço desculpas pelo atraso", acrescentou Eunício.
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