© Reuters Ricardo Moraes
Sessenta pessoas foram denunciadas à Justiça pelo Ministério Público Federal (MPF) suspeitas de terem cometidos crimes apurados pela Operação Carne Fraca, nesta quinta-feira (20). As denúncias são de como corrupção ativa e passiva, prevaricação, concussão, violação de sigilo funcional, peculato, organização criminosa e advocacia administrativa.
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O MPF dividiu os documentos enviados à Justiça em cinco partes. Cada uma delas diz respeito a um grupo do suposto esquema fraudulento, detectado em três estados: Paraná, Goiás e Minas Gerais. O ex-superintendente do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) no Paraná, Daniel Gonçalves Filho, é apontado como principal nome da quadrilha.
A chefe do Setor de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sipoa/PR), Maria do Rocio Nascimento, também seria líder do esquema, que envolve ainda fiscais do ministério. Os funcionários públicos são suspeitos de irregularidades também na relação com empresas citadas na Carne Fraca, como a Seara Alimentos, do grupo JBS, além da BRF Brasil Foods.
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