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A defesa do goleiro Bruno reagiu sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que votou nesta terça-feira (25) pelo retorno do jogador do Boa Esporte à prisão. O advogado Lúcio Adolfo da Silva afirmou que conversará com o atleta nesta quarta-feira (26) e, em seguida, os dois seguirão para a delegacia de Varginha, em Minas Gerais.
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"Não vou deixar prender o meu cliente. Vou apresentar o Bruno na delegacia amanhã de manhã (quarta). De lá, ele deve ser levado para a vara de Execuções penais", disse Adolfo, de acordo com o UOL.
Na vara de Execuções penais, o advogado quer tratar, entre vários assuntos, sobre a unidade prisional que Bruno será encaminhado. Quando ainda estava recluso, antes de ser solto por graças a habeas corpus concedido pelo ministro Marco Aurélio Mello, o goleiro estava no Apac de Santa Luzia.
Além disso, Lúcio Adolfo quer recorrer e levar o caso para o plenário do Supremo. Assim, 11 ministros votariam, diferentemente de como ocorreu a votação desta terça (25), com quatro ministros votando (três a favor do retorno à prisão e um contra). Segundo UOL, o advogado argumentará que é uma “afronta à constituição manter uma pessoa presa com julgamento apenas em primeira instância”, sendo que o julgamento de apelação é esperado há quatro anos.
"Quero poder falar aos ministros o que penso", disse Adolfo, que ainda não tem uma estratégia de defesa definida, mas que tentará o semiaberto.
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