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No primeiro dia de finais do Troféu Maria Lenk, no Rio, houve três quedas de luz no Parque Aquático Maria Lenk que interromperam a disputa de provas e irritou os atletas. O sistema de iluminação caiu pouco antes da final masculina dos 100 m peito, uma das provas mais aguardadas.
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Vencedor da disputa, João Gomes Júnior (59s41) reclamou que o atraso tirou "um pouco do foco". Ele foi o brasileiro com melhor posição individual nos Jogos do Rio, com a quinta posição na distância.Cesar Cielo, que triunfou no revezamento 4 x 50 m livre com o Pinheiros, aderiu ao coro. "Espero que a organização corrija isso nos próximos dias e que isso tenha sido somente um piloto. Porque a gente se prepara para um determinado horário, faz a alimentação, e qualquer mudanças acaba prejudicando", afirmou.
A sessão noturna com as finais, que inicialmente deveria durar 1h30, chegou a se prolongar por quase 2h30.
Em meio à crise com a CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos), que perdeu verbas de patrocínio, o COB (Comitê Olímpico do Brasil) ajudou na realização desta edição do Troféu Maria Lenk.
O comitê olímpico arcou aproximadamente com R$ 100 mil do evento, orçado em cerca de R$ 450 mil. Também custeou ações de marketing, limpeza, segurança e mobiliário.
O COB ainda sugeriu que o campeonato fosse realizado no Parque Aquático Maria Lenk, que está sob sua gestão.
"Nosso entendimento é de que a natação é uma modalidade importante, e que nossa ajuda era necessária. Queremos deixar os atletas focados na competição e que eles não entrem nem sejam afetados por essa questão política", afirmou Jorge Bichara, gerente-geral do comitê olímpico. Com informações da Folhapress.