Morales pede ajuda de Papa para libertar bolivianos do Chile

O pedido, divulgado na conta do Twitter do mandatário, acontece dois meses após o grupo de nove bolivianos serem presos por autoridades chilenas

© REUTERS

Mundo Preso 11/05/17 POR ANSA

O presidente da Bolívia, Evo Morales, anunciou nesta quinta-feira (11) que enviou uma carta ao Papa Francisco para pedir que o líder da Igreja Católica interceda pela libertação do grupo de bolivianos detido no Chile.   

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O pedido, divulgado na conta do Twitter do mandatário, acontece dois meses após o grupo de nove bolivianos serem presos por autoridades chilenas em áreas da fronteira entre os dois países.   

Os cidadãos foram acusados de roubo, porte de armas ilegais e contrabando. O pedido de prisão preventiva foi emitido enquanto o caso é investigado.   

Na carta, o presidente apelou para o "primeiro Papa latino-americano, amigo dos pobres e excluídos da sociedade" para interceder pela libertação antecipada dos bolivianos.   

Segundo o texto, a situação continua se agravando, principalmente pela revista excessiva e abusiva que os familiares dos presos precisam passar antes de visitá-los no Centro Penitenciário.   

Além disso, Morales afirmou que "nós queremos que uma delegação visite Iquique para assegurar a proteção dos direitos humanos" de seus compatriotas. "Para o governo e povo da Bolívia, a prisão de nove funcionários bolivianos, que ocorreu no domingo, 19 de março, de 2017, foi inadequada, arbitrária e teve uso excessivo da força pelas autoridades do Chile", escreveu Morales.   

Até o momento, o Vaticano não se pronunciou sobre a carta. O caso entre La Paz e Santiago aconteceu depois do presidente boliviano anunciar o deslocamento de tropas das forças armadas em direção à fronteira entre o país e o Chile para apoiar a luta contra o contrabando.   

A ação provocou uma resposta imediata do ministro chileno das Relações Exteriores, Heraldo Muñoz, que advertiu o ato. "É delicado, não queremos transformar em algo perigoso. Existem mecanismos de cooperação entre os dois países para combater o crime organizado", ressaltou.   

O Chanceler chileno ainda disse que "o importante é manter uma atitude prudente e não escalar para algo que poderia ser perigoso". Por sua vez, Morales afirmou que o envio de tropas para a fronteira "não é agressão. Nossa força é contra o contrabando e não contra o governo, e nem o povo chileno".   

A Bolívia e o Chile têm uma relação tensa desde a Guerra do Pacífico de 1879, onde La Paz perdeu a sua qualidade marítima.   

Para recuperar o acesso ao Pacífico foi preciso acionar a Corte Internacional de Haia, que processou o governo de Santiago. (ANSA)

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