Após abrir vias, Doria culpa CET e diz que lazer na rua continua

Programa promove, aos domingos e feriados, ocupação de avenidas da capital paulista apenas por pedestres e ciclistas

© André Tambucci / Fotos Públicas

Brasil Ruas Abertas 12/05/17 POR Folhapress

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou nesta sexta-feira (12) que vai continuar com o programa Ruas Abertas, que promove, aos domingos e feriados, a ocupação de ruas e avenidas da cidade ao fechar as vias para os pedestres.

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O tucano afirmou que houve um "equívoco" da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), que passou a não fechar aos carros. "Já liguei para o secretário de Transportes, Sergio Avelleda. Houve um equívoco por parte da CET. O programa é bom e vai continuar", disse o prefeito, durante evento na zona sul.

Reportagem da Folha de S.Paulo desta sexta (12) mostra que, nos últimos meses, a prefeitura deixou de fechar muitas das vias que fazem parte do projeto.

O projeto criado sob Fernando Haddad (PT) foi iniciado pela avenida Paulista, em 2015, e, após críticas de que só priorizava a região central, acabou expandido para outras 28 vias espalhadas pela cidade. O petista promulgou uma lei oficializando a ação dias antes de sair do cargo.

Neste ano, parte dessas vias, em regiões distintas (zonas norte, oeste e central), não tem mais sido aberta para pedestres e fechada para carros aos domingos e feriados.

Em alguns casos, a ação tem sido feita de forma intermitente -a avenida Sumaré, em Pinheiros (zona oeste), por exemplo, esteve liberada para veículos nos últimos dois domingos. Em outros, a suspensão já atinge um mês.

A reportagem conversou com moradores e usuários de cinco ruas, de diferentes bairros, afetadas pelas mudanças. Eles dizem que a interrupção ocorreu sem aviso prévio. Em um caso, após reclamação, a prefeitura regional afirmou que a ação estava suspensa.

A reportagem ouviu de funcionários nomeados pela gestão Doria que estão sendo discutidas mudanças no projeto, batizado por Haddad de Ruas Abertas, e até a possibilidade de acabá-lo. Questionada, a prefeitura nega a intenção.

"A impressão que dá é que estão fazendo um desmonte sem alarde", afirma a arquiteta Paola Paes Manso, 47. Ela costumava frequentar com os filhos a rua Engenheiro Luiz Gomes Cardim Sangirardi, na Aclimação (região central).

Paola afirma que levava os filhos até a via para andar de bicicleta, já que no parque da Aclimação, ao lado, esse tipo de prática é proibida. "Eu estou perto da Paulista, mas na rua aberta o público é diferente. A gente encontra vizinhos, pais da escola do bairro, propicia de uma humanização do bairro", diz. Com informações da Folhapress.

Leia também: Recurso do programa de desestatização é para ações sociais, diz Doria

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