Controladora da JBS nega edições em gravação de delação

A controladora ainda enalteceu as delações, afirmando que permitem que o "Brasil mude para melhor"

© Divulgação

Política Nota 20/05/17 POR Folhapress

A J&F, controladora do grupo JBS, divulgou nota neste sábado (20) em que nega que o material da delação de Joesley Batista tenha sido editado. Reportagem da Folha de S.Paulo mostra, com base em perícia, que a gravação sofreu mais de 50 cortes.

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A controladora ainda enalteceu as delações, afirmando que permitem que o "Brasil mude para melhor".

Leia abaixo a íntegra do comunicado do grupo:

A J&F considera fundamental ressaltar a importância do mecanismo da colaboração premiada, que está permitindo que o Brasil mude para melhor. Fica cada vez mais claro que não seria possível expor a corrupção no país sem que pessoas que cometeram ilícitos admitissem os fatos e informassem como e com quem agiram, fornecendo indícios e provas.

A colaboração de Joesley Batista e mais seis pessoas é muito diferente de todas que já foram feitas até aqui. Além da utilização de ação controlada com autorização judicial, houve vastos depoimentos, subsidiados por documentos, que esclarecem o modus operandi do cerne do sistema político brasileiro.

Quanto mais sólida e forte uma delação, maiores os graus de exposição e desgaste dos delatores. No caso dos sete executivos, eles assumiram e ainda assumem um enorme risco pessoal, com ameaças à sua vida e à segurança da sua família.

A negativa de denúncia e o perdão judicial são previstos pela legislação em vigor. A possibilidade de premiação excepcional para uma colaboração igualmente excepcional é de grande importância para o êxito do mecanismo da colaboração premiada.

É natural que, nesse momento, em função da densidade das delações, surjam tentativas de desqualificá-las.

Quanto ao áudio envolvendo o presidente Michel Temer, Joesley Batista entregou para a Procuradoria Geral da República a íntegra da gravação e todos os demais documentos que comprovam a veracidade de todo o material delatado.

Não há chance alguma de ter havido qualquer edição do material original, porque ele jamais foi exposto a qualquer tipo de intervenção.

Joesley Batista e outros colaboradores ressaltam a sua segurança com a veracidade de todo o conteúdo que levaram ao conhecimento do Ministério Público.

Eles não hesitarão, se necessário, em fornecer os meios para reforçar as provas que entregaram. Com informações da Folhapress.

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