© Andrew Yates/Reuters
O brasileiro Eduardo Leitão, que mora a 900 metros da Manchester Arena, local onde duas explosões ocorreram após uma apresentação da cantora Ariana Grande, falou à BandNews TV sobre o clima na cidade após o atentado terrorista que matou ao menos 22 pessoas e feriu outras 59 pessoas.
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"A gente conseguiu ouvir daqui de casa as explosões. Eu ouvi duas, mas confesso que achei que fossem fogos de artifícios. Você pensa em qualquer outra possibilidade ao invés de bombas. A polícia emitiu logo em seguida um material para não saírem de casa e fechou todas as ruas do centro", relatou o brasileiro.
"Até uma hora atrás havia dois helicópteros rondando por aqui, alguns carros de polícia. A gente obteve informações que a maioria (do público do show) era (composto) de crianças e adolescentes e um dos hotéis da região se prontificou a acolher essas crianças que tinham perdido o telefone e não conseguiam contato com os pais. Manchester é uma cidade bastante central, com várias cidades pequenas em volta, e as crianças vieram para cá ver o show e os pais não sabiam se elas estavam bem", completou.
Eduardo Leitão também comentou sobre a ajuda oferecida ao público do show através das redes sociais. "Eu acabei não saindo na rua por recomendação da polícia, mas eu me disponibilizei, disponibilizei a minha casa (para os fãs). Assim como fizeram no Twitter, uma rede disponibilizando residência para as pessoas passarem a noite, carregarem o celular ou tomarem um copo d'água. Enfim, qualquer coisa que eles precisassem", disse.
Em seu último comunicado, a polícia de Manchester confirmou todas as informações através do delegado Constable Ian Hopkins. "Por volta das 22h33 (horário local), nós recebemos relatos de uma explosão em Manchester Arena no centro da cidade. Aconteceu ao final do show da cantora Ariana Grande", disse.
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