Ministro da Justiça não garante permanência de diretor-geral da PF

Questionado se descartaria a troca na PF, o ministro pensou por alguns segundos e disse que "o mundo não é maniqueísta"

© Marcos Corrêa/PR

Política Posse 31/05/17 POR Folhapress

Minutos depois de tomar posse, o novo ministro da Justiça, Torquato Jardim, afirmou nesta quarta-feira (31) que a Lava Jato não é um programa de governo, mas de Estado, e que vai "conhecer e conversar" com o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, antes de fazer possíveis mudanças na corporação.

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Questionado se descartaria a troca na PF, o ministro pensou por alguns segundos e disse que "o mundo não é maniqueísta".

Segundo o ministro, uma eventual troca no comando da PF não significaria um freio à Lava Jato, que investiga o presidente Michel Temer e oito de seus ministros, e que o tempo de permanência de Daiello à frente da instituição não será levado em conta como critério para substitui-lo. O diretor-geral comanda a PF desde 2011.

"A Lava Jato é um programa de Estado, não é coisa de governo, nem do Ministério Público", disse o ministro. "O Brasil é institucional, não é personalista. Seja quem for, na Operação Lava Jato, na Polícia Federal, no Ministério Público Federal, o programa continuará. Ele não depende de pessoas", completou.

O novo ministro afirmou que na próxima sexta-feira (2) viajá com Daiello para Porto Alegre, para a posse do novo superintendente da PF, a convite do diretor-geral.

"São quatro horas ida e volta. Vai dar para conversar", disse.

Ainda de acordo com Jardim, seu método é conhecer a instituição antes de fazer mudanças, o que pode levar "dois meses" ou mais.

Sob notícias de que foi nomeado para o Ministério da Justiça para que o governo Temer tivesse mais controle sobre a PF e, consequentemente sobre a Lava Jato, o novo ministro disse que "em nenhum momento" afirmou ter qualquer intenção de "blindar" a operação.

TSE

O novo ministro negou as informações de que sua nomeação influenciará na decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que julgará, a partir de 6 de junho, a ação que pode resultar na cassação da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer.

De acordo com o ministro, se ele tivesse tanto "prestígio" diante dos tribunais superior, voltaria para a advocacia e não assumiria o Ministério da Justiça.

"Se fosse para fazer alguma coisa nas sombras, eu continuava na Transparência", disse em referência ao ministério que ocupava antes de ser convidado por Temer para substituir Osmar Serraglio na Justiça. Com informações da Folhapress. 

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