Ações da JBS disparam 9% após acordo e em dia de queda da Bolsa

A alta destoou do pessimismo que contagiou o índice Ibovespa, das ações mais negociadas, que recuou 1,96%, para 62.711 pontos

© Ueslei Marcelino / Reuters

Economia Alta 31/05/17 POR Folhapress

As ações da JBS de descolaram do mau humor que tomou conta da Bolsa brasileira nesta quarta-feira (31) e fecharam o dia com forte valorização de 9%, após a controladora da empresa ter acertado acordo de leniência com o Ministério Público Federal no Distrito Federal.

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A alta destoou do pessimismo que contagiou o índice Ibovespa, das ações mais negociadas, que recuou 1,96%, para 62.711 pontos.

Pelo acordo, a J&F, dona da JBS, se compromete a pagar R$ 10,3 bilhões durante 25 anos, com valores corrigidos pelo IPCA (índice oficial de inflação). Com o acerto, as empresas do grupo garantem o direito de continuar sendo contratadas pelo poder público e retiram entraves para obter empréstimos junto a instituições financeiras.

Para Marco Tulli Siqueira, gestor da mesa de operações da Coinvalores, a alta desta quarta não significa que a perspectiva para a empresa é positiva. "Ainda não se sabe o tamanho das multas e das penalidades. A melhora de hoje é uma recuperação após uma queda muito abrupta dos papéis em um espaço curto de tempo", diz.

Ele avalia que ainda é cedo para saber o que o acordo vai representar financeiramente para a empresa, que pode ter que se desfazer de ativos em sua reestruturação.

Raphael Figueredo, analista da Clear Corretora, também observa a alta desta quarta como algo pontual e desatrelada de um horizonte mais favorável para a JBS.

"A ação caiu demais, enquanto a empresa tem um mercado consumidor forte e uma solidez financeira. Não significa que os problemas acabaram, mas como é uma empresa que caiu demais, existe espaço para recuperação, que é o que eu acho que está acontecendo", diz.

Já o Ibovespa sucumbiu ao peso das commodities. Os preços do petróleo e do minério de ferro fecharam em queda no mercado internacional e pressionaram as ações da Petrobras e da Vale, que têm forte influência sobre o índice da Bolsa.

As ações mais negociadas da Petrobras recuaram 2,99%, para R$ 12,96. Os papéis com direito a voto caíram 3,88%, para R$ 13,62. Os preços do petróleo tiveram queda superior a 2% nesta sessão.

Os papéis preferenciais da Vale perderam 4,62%, para R$ 25,79. As ações ordinárias caíram 5%, para R$ 27,17.

DÓLAR

No mercado cambial, o dólar encerrou o dia em baixa, cotado a R$ 3,23. O dólar comercial recuou 0,82%, para R$ 3,237. O dólar à vista, que fecha mais cedo, se desvalorizou 0,54%, para R$ 3,251. Com informações da Folhapress.

Leia também: Banco Central mantém ritmo de corte da Selic e reduz juros para 10,25%

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