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"Só de falar chego a me arrepiar. Não me importa o Criciúma, é como vamos entrar em campo, estarmos dispostos a vencer. Temos que jogar nosso melhor jogo, a nossa vida. Independentemente dos outros resultados, pelo menos sair com a tranquilidade de que fizemos de tudo, ter entrega máxima", declarou.
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O problema é que o G4 pode não ser o suficiente para o Botafogo. Caso terminem na quarta colocação, os cariocas ainda precisarão torcer contra a Ponte Preta, que disputa a decisão da Copa Sul-Americana e garantirá sua vaga na Libertadores se for campeã. Edílson, no entanto, apontou que a equipe carioca precisa se concentrar na própria tarefa.
"Esse jogo é todo diferente, é o último, é viver ou morrer. Temos que jogar nosso melhor futebol, não importa como aconteça o gol, nem que seja do Jefferson. O Criciúma tem jogadores bons, mas temos que pensar no nosso elenco, lutar do primeiro ao último minuto para conseguir. Sem garra, luta e suor a vaga não vai vir, vamos deixar o nosso melhor lá dentro", disse.
O Botafogo se manteve entre os líderes do Brasileirão durante quase toda a competição, chegou a ser apontado como principal adversário do Cruzeiro pelo título, mas, na reta final, sofreu com problemas internos e acabou caindo muito de produção. Desde a negociação de jogadores importantes do elenco até os salários atrasados, o time foi atrapalhado pelo que acontecia fora das quatro linhas.
"O que aconteceu foi que o Campeonato Brasileiro é muito complicado, há briga muito forte pelo G4 e pela zona de rebaixamento na última rodada. É muito nivelado. Não fizemos o segundo turno como o primeiro. Tivemos deslizes, que infelizmente acontecem, mas o mais importante disso tudo é chegarmos ao último jogo em condições ainda. Infelizmente, dependemos de outros resultados, mas temos condições de buscar essa vaga. Vamos para esse último jogo buscar o nosso melhor", resumiu Edílson.