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Tapete vermelho, flashes profissionais, selfies amadoras, curiosos na porta e mulheres se equilibrando em saltos altíssimos marcaram a quarta edição do prêmio Sexy Hot, o "Oscar" do pornô no Brasil, que aconteceu, na noite desta terça (6), em São Paulo.
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O cantor e ator Léo Jaime, 57, que comanda a cerimônia pelo segundo ano seguido, fez sua apresentação marcada por trocadilhos de cunho sexual. O repertório, entretanto, pareceu batido.
"Em tempos de Lava Jato, em que se discute muito quem deve ter foro privilegiado, aqui a gente fala de quem teve o furo premiado", disse o cantor, arrancando risos da plateia.
Jaime abriu a cerimônia dizendo "Vocês nos dão prazer o ano inteiro, chegou a hora de retribuir". Em 2016, o ator João Vicente de Castro, ao anunciar um dos vencedores, fez piada parecida: "É um prazer estar aqui com vocês, que já me deram tanto prazer".
Ao chamar Pabllo Vittar para uma das entregas, o apresentador disse que a drag era transexual. "Leo, eu sou drag, não sou trans, você faltou nessa aula", respondeu bem-humorada.
As estatuetas também foram entregues por outras celebridades, como o cantor de funk Mr Catra e o carnavalesco Milton Cunha. A atriz Paty Kimberly, recordista da premiação com cinco troféus, desta vez ganhou "apenas" dois.
Das 17 categorias, 13 foram definidas pelo voto popular. A cargo do júri técnico, formado por Rafinha Bastos, Mariana Baltar, Stanlay Miranda e Paulo Cursino, ficaram as decisões de "Melhor Diretor", "Melhor Filme Hétero", "Melhor Cena Homo Feminino" e "Melhor Cena Transexual".
Nos derradeiros finais, coube ao funkeiro Mr Catra anunciar o vencedor da principal categoria, de melhor diretor, "O Titanic do sexo", na comparação de Jaime. A estatueta foi para Marco Cidade por seu trabalho em "Player". Com informações da Folhapress.
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