Médica que negou atender bebê estava no início do plantão, diz empresa

Criança de um ano e meio acabou morrendo após ter atendimento recusado pela profissional

© Arquivo pessoal

Brasil Rio de Janeiro 08/06/17 POR Notícias Ao Minuto

O presidente da Cuidar Emergências Médicas, empresa onde trabalha a médica que negou atender um bebê que acabou morrendo no Rio de Janeiro, disse que a profissional estava no início do turno. Ela teria recusado o atendimento dizendo que estava no fim do plantão, segundo os pais de Breno Rodrigues Duarte da Silva, de um ano e meio. As informações são do jornal O Dia.

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"Ela começou às sete da manhã o plantão. Se não era o primeiro, era o segundo atendimento dela. Ela estava próximo do condomínio e chegou com rapidez", disse Orlando Rubens Lisboa Corrêa, presidente da Cuidar Emergências Médicas.

O caso aconteceu na manhã desta quarta-feira (7). Além de recusar o atendimento, a médica rasgou os documentos que provavam a necessidade da consulta médica por uma crise de gastroenterite. Corrêa afirmou, ainda, que que a médica foi demitida da empresa.

"Ela simplesmente abandonou o atendimento, a técnica em enfermagem que acompanhava a ambulância tentou convencê-la a subir, mas ela ficou em frente ao prédio, como se tivesse em surto. Não posso dizer que ela se negou, porque ela pode dizer que passou mal, que aconteceu algo com ela. Ela tem que esclarecer. É uma situação que nos entristece muito", contou Corrêa. Desde o ocorrido, a empresa não conseguiu localizar a médica.

Em nota, a Cuidar afirma que Breno já havia sido atendido na unidade anteriormente e que atua há anos no mercado sem casos como este. "Queremos deixar claro que a empresa não pactua com essa atitude e estamos hoje comunicando ao órgão de classe sobre o ocorrido", afirmou a empresa em comunicado.

O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) lamentou a morte da criança e abriu uma sindicância para apurar a assistência médica prestada a Breno. A mãe do bebê prestou queixa na 16ª DP (Barra da Tijuca), que abriu um inquérito policial para investigar as circunstâncias em que o bebê morreu após não ter sido socorrido. Os agentes analisaram as imagens das câmeras de segurança e afirmaram haver indícios dos crimes de homicídio culposo e supressão de documento.

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