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Em declarações aos jornalistas nesta segunda-feira (19), a ministra portuguesa da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, afirmou que o trabalho de identificação das vítimas mortais do incêndio que atingiu Pedrógrão Grande, na região central de Portugal, no último sábado (17), está “muito acelerado”. Já foram identificadas 24 das 62 vítimas mortais.
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“O trabalho de identificação está a ser muito acelerado. Existem, naturalmente, vítimas em que a identificação é mais fácil e outras que exigem testes complementares. Mas é um trabalho que está sendo feito com alguma celeridade e em breve estará concluído”, explicou a ministra.
Segundo Sousa, não existem, até o momento, vítimas de nacionalidade estrangeira. No entanto, a identidade das vítimas ainda não foi divulgada à imprensa.
"Este é um trabalho demorado. Vamos verificar como é que vai ser o evoluir da situação ao longo da tarde. Mas esta é uma situação complexa me que todos os operacionais que estão no terreno estão a dar o seu melhor para o mais rapidamente possível dominarmos este incêndio. Temos frentes já em operações de rescaldos e outras com frentes ativas", declarou o comandante operacional da proteção civil, Elísio Oliveira.
O incêndio deixou, até ao momento, 135 feridos, sendo 121 civis, 13 bombeiros e um militar, revelou a agência de notícias Lusa. Dos 135 feridos, cinco bombeiros voluntários e dois civis estão em estado grave.
A maior parte dos ferimentos foram leves, sendo que 28 deles foram levados para o hospital. Os restantes receberam assistência no local.
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