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A estreia do novo “Jornal Nacional”, na última segunda-feira (19) repercutiu de diversas maneiras, recebendo elogios, mas também críticas. Um dos que comentou, de forma negativa, foi Paulo Henrique Amorim.
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No “Conversa Afiada”, site do jornalista do “Domingo Espetacular” e conhecido opositor da Globo, ele listou vários pontos "obscuros" da trajetória da emissora, que não foram citados pelo presidente do grupo, Roberto Irineu Marinho, no discurso de inauguração do estúdio. O vídeo foi compatilhado em sua conta oficial no Facebook nesta quarta-feira (21).
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Na publicação, Paulo Henrique define o novo cenário do “JN” como “muita luz, muita cor e pouco conteúdo”; ainda classifica o discurso de Roberto Irineu como “fúnebre” e fala em “cerimônia macabra porque ele anunciou o fim da Globo”. “Ele disse muitas coisas sobre a história da empresa, essa empresa que ele herdou do pai e não vai deixar de herança nem pros filhos, nem pros netos”, prossegue.
“Mas o que será que ele se esqueceu de dizer da história dessa empresa que agora chega melancolicamente ao fim?”, indaga o apresentador da Record antes de listar os malfeitos do canal carioca: apoiadora da ditadura militar, responsável pelas eleições de Fernando Collor de Melo e de Fernando Henrique Cardoso, “continuou a mamar no governo” com Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff na presidência.
Contratado da Globo, onde foi comentarista de economia e correspondente internacional nas décadas de 80 e 90, Paulo Henrique Amorim ainda responsabiliza a emissora, a quem ele chama de “usina do poder”, pelo “fechamento” da construtora Odebrecht, uma das principais implicadas na Operação Lava-Jato, de agir em conluio com Sérgio Moro e com a CIA contra Lula e Dilma e de manter uma empresa no paraíso fiscal para comprar as Copas do Mundo.