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Pelas novas regras impostas pelo teto dos gastos, as despesas da União podem crescer pouco mais de 3%. No entanto, a previsão é que os custos com INSS, aposentadorias de servidores federais e pagamento de benefícios a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda cresçam 8%.
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Polêmico, o teto de gastos é uma das principais medidas econômicas do governo do presidente Michel Temer. Como lembra o "Estadão", o gasto anual corresponde à inflação oficial, medida pelo IPCA, acumulada em 12 meses até junho do ano anterior. Como junho já passou, é possível traçar cenários.
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O IPCA-15 aponta uma alta de 3,52% entre junho do ano passado e junho deste ano. Economistas afirmam que o resultado pode ser ainda menor, pois a inflamação está em queda.
Ainda segundo a publicação, o governo dificilmente terá folga no Orçamento, pois a arrecadação não para de cair e a reforma da Previdência, criada para conter a maior despesa do governo, ainda não saiu do papel.
A equipe econômica já prevê que 2018 será um ano mais apertado. Especialistas acreditam que o problema com o teto ainda vai aumentar, pois as despesas continuam crescendo. Já a inflação, deve continuar caindo.
A equipe econômica admite que tomará medidas mais duras, como freio nos gastos com pessoal, se a reforma da Previdência não for aprovada.