© Divulgação
O subcomandante da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP), tenente Marcos Luiz, pronunciou-se sobre as acusações de que policiais tenham disparado de dentro da casa de Vanessa Vitória dos Santos, 10 anos, morta nessa terça-feira (4), na comunidade Camarista Méier, que integra o Complexo do Lins, na Zona Norte do Rio. Ele enfatizou que agentes não revidaram aos tiros efetuados pelos criminosos. O tenente também ficou ferido e foi atingido no ombro.
PUB
"Segundo o oficial, que portava apenas um fuzil no momento da ação, durante um deslocamento para checar a reforma da base avançada na localidade Boca do Mato, ele e a equipe foram alvos de disparos de criminosos que estavam na parta alta da comunidade, mas não revidaram", diz a nota, enviada ao Extra.
No entanto, de acordo com uma moradora, relatou o depoimento do oficial, teria informado sobre uma movimentação próximo à casa de Vanessa e, ao tentar entrar na residência, foi alvo de cinco disparos.
+ Familiares de menina morta no Rio e secretário criticam ação da PM
"Ao seguirem para localizar os bandidos, o tenente foi alertado por uma moradora sobre uma movimentação suspeita próximo à casa. Ao tentar entrar na residência, ele foi alvejado por três disparos de pistola no colete efetuados do interior da casa. Ao se virar para proteger duas mulheres que estavam do lado de fora e se identificaram como parentes da criança, o mesmo foi atingido por outros dois tiros nas costas, também de pistola, sendo um no ombro e outro também no colete".
Ainda segundo o relato, o tenente não teria visto Vanessa e nem quem atirou contra ele.
"O tenente ressalta que não viu a menina nem o suspeito em nenhum momento do ataque. O subcomandante foi socorrido por sua equipe, ainda sob fogo dos criminosos, para o Hospital Naval Marcílio Dias. Houve confronto durante o resgate. Em seguida, uma segunda equipe tomou conhecimento de que a menina Vanessa também havia sido atingida. Ela foi socorrida pelos policiais para o Hospital Municipal Salgado Filho. A Divisão de Homicídios investiga o caso e todos os policiais também estão sendo ouvidos pela 8ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM)", diz o comunicado.