O homem moderno precisa menos de comida. Saiba porquê

Antes, se precisava de mais calorias para viver

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Lifestyle Especialista 07/07/17 POR Lusa

O homem de hoje não precisa de tanta comida como antigamente, disse à agência Lusa o especialista indiano em transplantes do pâncreas, Raja Kandaswamy.

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"O homem moderno precisa cada vez menos de comida, porque não tem a mesma exigência em termos físicos do que os antigos. Nos tornamos tecnologicamente muito dependentes, porque já não temos o mesmo nível de consumo de calorias que antes, mas ainda assim continuamos a consumi-las", argumentou Raja Kandaswamy.

O especialista, líder do maior centro de transplante do pâncreas do mundo, na University of Minnesota Medical Center, em Mineapolis, nos Estados Unidos, foi convidado para falar sobre a sua área no HEBIPA Meeting 2017, um encontro que aconteceu nessa sexta-feira (07), na cidade do Porto, em Portugal. O evento foi organizado pela Unidade Hepatobiliar e Pancreática do Centro Hospitalar do Porto.

Sobre a evolução da doença no planeta, explicou de forma simples: "há quem chame à diabetes a doença dos ricos e como o mundo está a se tornar cada vez mais rico, a doença acompanha, porque cada vez se faz mais exercício em frente à televisão".

Pioneiro dos transplantes do pâncreas nos Estados Unidos, o especialista indiano considerou "encorajador verificar que a cirurgia têm vindo a aumentar fora dos Estados Unidos nos últimos 15 anos".

"Os países líderes nesse particular são o Reino Unido e o Brasil, depois a Coreia do Sul e a Itália, com Portugal no Top 7 dos países com o melhor registro por número de habitantes, o que é impressionante", elogiou Raja Kandaswamy.

Em uma curta viagem pelos últimos 51 anos na história dos transplantes, Kandaswamy lembrou que quando em 1966 começaram os de pâncreas e que "nos primeiros 30 anos a taxa de sucesso foi muito baixa".

"Depois disso, a cada cinco anos surgiram melhorias e, aqui chegados, temos um registro superior a 90% de casos de sucesso nos Estados Unidos", revelou à Lusa.

E prosseguiu: "não há razões para pensar que nos outros países os números sejam muito mais baixos. Veja-se o caso da Itália, onde essa percentagem é ainda melhor, ainda que feita em um só centro. E embora no que concerne ao resto do mundo eu não tenha números reais, a verdade é que quem se interessa pelo problema do pâncreas tem tido muito bons resultados".

Das inovações verificadas ao nível das cirurgias destacou "o uso do robô para os transplantes", uma técnica já praticada em Itália e nos EUA e que, "apesar de ser uma inovação recente, os registros são muito encorajadores, até porque se trata de uma técnica pouco invasiva, tipo uma laparoscopia". Com informações da Lusa. 

 

 

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