Com poucos ônibus, moradores fecham avenidas em São Paulo

A Polícia Militar deslocou viaturas para liberar as vias e impedir a ocupação dos terminais

© Reuters / Paulo Whitaker

Brasil sorocaba 07/07/17 POR Estadao Conteudo

Revoltados com a greve que paralisa há nove dias o transporte coletivo da cidade, moradores fizeram bloqueios e interditaram avenidas, na manhã desta sexta-feira, 7, em Sorocaba, interior de São Paulo. Grupos de usuários impediram a saída de ônibus dos terminais de embarque, onde havia grandes filas de passageiros. Em seguida, os passageiros interditaram os dois sentidos da Avenida Afonso Vergueiro, uma das principais da cidade.

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Houve bloqueios parciais também na zona norte e nas imediações do terminal São Paulo. A Polícia Militar deslocou viaturas para liberar as vias e impedir a ocupação dos terminais. Os motoristas reivindicam aumento de salários, mas não houve acordo com as duas empresas que operam o transporte. A greve foi iniciada no último dia 22, teve duas suspensões e foi retomada na quinta-feira, 6.

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A prefeitura acusa o Sindicato dos Condutores de descumprir medida judicial para manter 50% da frota em operação o dia todo e 70% nos horários de picos. De acordo com a Urbes Trânsito e Transportes, para aumentar o tempo de espera, os motoristas passaram a circular em comboio. O sindicato alegou que a medida foi tomada por segurança, pois havia risco de depredações.

A Urbes alega ter flagrado 12 ônibus parados nos pontos finais de duas linhas. Na linha que atende o bairro Campolim, onde deveriam circular 11 ônibus, havia apenas 4. Em 41 das 106 linhas, segundo o órgão municipal, não tinham ônibus circulando. A Urbes informou ter documentado as irregularidades e enviado ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT), com um pedido de que a greve seja decretada ilegal. Até o início da tarde, o pedido não tinha sido analisado. O sindicato afirma que os guardas municipais estão fazendo pressão sobre os grevistas, o que foi negado pelo comando da corporação.

Em audiência de conciliação realizada no tribunal, no último dia 6, faltou pouco para um acordo. A tutela de urgência fixada pelo juiz relator Hamilton Scarabelin, de 4% de aumento real, vale-refeição de R$ 21 e participação nos lucros de R$ 1,5 mil, foi aceita pela empresas. Os motoristas não aceitaram: querem além dos 4%, mais 1,57% a partir de setembro e participação nos resultados de R$ 1,6 mil. O julgamento da greve está marcado para 9 de agosto e o sindicato promete manter a greve até essa data, caso as empresas não cedam.

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