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O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, embarcou para os Estados Unidos, nesse domingo (16), para participar de painéis em Washington e Nova York.
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Ao ministrar palestra sobre o combate à corrupção, nesta segunda-feira (17), ele defendeu a concessão de imunidade aos delatores, usando como exemplo o caso da JBS e fazendo um pararelo com estado americano.
“A pessoa que entrega no curso do cometimento do crime um presidente da República, eu duvido que para o padrão norte-americano isso não seria suficiente para entender pela imunidade”, avaliou Janot.
Na dlação da JBS, um dos donos da empresa, Josley Batista, entregou ao Ministério Público Federal (MPF) o áudio de uma conversa entre ele e o presidente.
Na gravação, Batista fala sobre a "compra" de um procurador como forma de barrar as investigações da operação Lava Jato, além de confessar o pagamento de mesada milionária ao ex-deputado Eduardo Cunha, que está preso, para mentê-lo calado.
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Janot esclareceu o processo de delação, segundo informações do portal G1, e declarou que a preocupação atual é “estabelecer boas práticas” no que se refere a feitura do acordo.
“Jamais um colega vai sozinho ouvir um delator. Não há nenhuma decisão tomada na hora. Nós deliberamos em conjunto o que pode ser feito e não pode ser feito”, explicou.
Em sua passagem pelos Estados Unidos, o procurador-geral, de acordo com a coluna Expresso, da revista Época, também se reunirá com autoridades americanas. Não há, no entanto, informações sobre a pauta do encontro.