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Um evento estressante, como perder um ente querido, passar por um processo de divórcio ou ser despedido pode envelhecer o cérebro em pelo menos quatro anos, segundo um estudo apresentado esta semana na Alzheimer’s Association International Conference, em Londres.
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De acordo com uma equipe de pesquisadores da Escola de Medicina e Saúde Pública da Universidade de Wisconsin, existem 27 eventos estressantes que podem provocar danos permanentes no cérebro e que potencialmente podem estar ligados ao desenvolvimento de Alzheimer e de outras doenças ligadas ao envelhecimento precoce do cérebro. São eles:
Na infância e/ou na adolescência: repetir o ano na escola; ser mandado para longe de casa; pais que não encontram trabalho; pais alcoólatras; pais toxicodependentes; desistir da escola, ser expulso ou suspenso da escola.
Em qualquer momento da vida: desistir da universidade; ser despedido; desemprego de longo prazo; morte de um dos pais; divórcio dos pais; ter um parceiro infiel; problemas com os sogros; morte de um irmão; morte de um filho; o filho ter um acidente grave; perder a casa em situação de incêndio ou inundação; ser atacado fisicamente; agressão sexual; dificuldades sérias com a lei; sentença de prisão; declarar falência; perda financeira ou de propriedade; ter apoios sociais; ir para o exército; ter experiências em guerras.
Para este estudo, como revela o Daily Mail, os pesquisadores analisaram informação de 1320 pessoas com uma idade média de 58 anos, que providenciaram informação sobre os eventos estressantes que viveram e realizaram testes de cognição e memória.