Mercosul e Colômbia assinam acordo que zera tarifa de importação

Principais beneficiados são os setores têxtil, automotivo e siderúrgico

© DR

Economia Mendoza 21/07/17 POR Estadao Conteudo

Mercosul e Colômbia assinaram nesta sexta-feira, 21, um acordo que reduzirá a zero as tarifas de importação de 97% dos itens da pauta comercial a partir de janeiro de 2018. Os principais beneficiados são os setores têxtil, automotivo e siderúrgico. O entendimento foi formalizado hoje em Mendoza, na Argentina, durante a reunião de cúpula do Mercosul.

PUB

"A assinatura do novo acordo com a Colômbia é expressão da disposição do Brasil e dos sócios do Mercosul de diversificar parcerias comerciais, ampliar a integração com a região e intensificar a aproximação com os países da Aliança do Pacífico", diz nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores.

+ PF recebe dinheiro para normalizar emissão de passaportes

Dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) indicam que o comércio entre Brasil e Colômbia aumentou 27% no primeiro semestre deste ano, na comparação com igual período de 2016. No ano passado, as vendas para esse parceiro já haviam registrado alta de 6%, atingindo US$ 2,2 bilhões, enquanto as importações totalizaram US$ 908 milhões.

"É um acordo muito positivo", afirmou o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Pimentel. O setor espera dobrar as exportações para a Colômbia, que no ano passado comprou US$ 39 milhões. "É muito mais saudável ampliar a corrente de comércio com eles do que abrir espaço para os asiáticos", avaliou. "É um passo a mais para a integração econômica na região."

O mercado colombiano tem 40 milhões de consumidores e, em contrapartida, eles terão acesso a um mercado de 200 milhões de consumidores brasileiros. Antes mesmo do acordo, as empresas brasileiras já participavam de eventos importantes de moda e confecção na Colômbia.

A redução tarifária já estava acertada desde 2003, num acordo que envolvia também a Venezuela e o Equador. Porém, no caso dos têxteis, ela ficou congelada desde 2008 por causa de uma discussão sobre regras de origem dos produtos. Dois anos depois, foi fechado um entendimento sobre esse tema, mas a Venezuela se recusou a assinar o protocolo adicional ao acordo.

O impasse só foi solucionado agora, sete anos depois, com a assinatura de um novo acordo, idêntico ao original, mas excluindo a Venezuela.

Na visão da Abit, a Colômbia pode ser uma plataforma de exportações de têxteis e confecções brasileiros para os Estados Unidos, com o qual já possui um acordo. Para tanto, é preciso que o Brasil avance nas negociações com os EUA para que os produtos estejam de acordo com as normas adotadas naquele mercado. Com informações do Estadão Conteúdo.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

fama Rio Grande do Sul Há 11 Horas

Grávida, Miss Brasil 2008 está desaparecida há 3 dias após chuvas no RS

justica Santos Há 3 Horas

Homem é flagrado abusando sexualmente de moradora em situação de rua

brasil enchentes no Rio Grande do Sul Há 12 Horas

Aeroporto de Porto Alegre suspende voos por tempo indeterminado

justica São Paulo Há 11 Horas

Corpo achado em matagal é de adolescente que sumiu ao comprar lanche

brasil Brasil Há 49 mins

Pastor assume que beijou filha na boca: "Que mulherão! Ai, se eu te pego"

brasil justa causa Há 11 Horas

Bancária é demitida ao postar foto no crossfit durante afastamento médico

brasil enchentes no Rio Grande do Sul Há 3 Horas

Sobe para 57 o número de mortos em temporais do RS

mundo Pensilvânia Há 11 Horas

Mulher morre após ser atingida por cilindro de metal desgovernado

lifestyle Ozempic Há 11 Horas

'Seios Ozempic' entre os possíveis efeitos colaterais do antidiabético

mundo Guerra Há 23 Horas

Israel vai invadir Rafah se Hamas não aceitar acordo em até 1 semana, diz jornal