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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, conseguiu suspender no Supremo Tribunal Federal (STF) o depoimento que daria à Polícia Federal (PF), na próxima terça-feira (8), dentro das investigações da operação Lava Jato, com base nas delações da Odebrecht.
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Segundo revelado pelo jornalista Lauro Jardim no "O Globo, os advogados do deputado, Ary Bergher e Raphael Mattos, também solicitaram que o inquérito seja desmembrado. Em um deles, Maia responderia sozinho. No outro, os senadores Romero Jucá, Renan Calheiros e Eunicio Oliveira também seriam investigados. Hoje, todos respondem juntos.
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O ministro do STF Edson Fachin adiou o depoimento do presidente da Câmara até que o pedido de desmembramento seja analisado pela Corte.
O grupo foi citado na delação premiada do ex-lobista da Odebrecht, Claudio Melo Filho. Segundo o delator, Maia não teria tomado partido em uma emenda que a empreiteira aguardava aprovação no Congresso, mas pediu R$ 100 mil para ajudar a pagar "um resto de campanha" para prefeito do Rio, em 2012.