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Nos últimos 14 anos, o governo federal premiou mais grandes empresas com subsídios do que programas sociais.
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De 2003 a 2016, de acordo com o Ministério da Fazenda, os subsídios embutidos em operações de crédito e financeiras somaram quase R$ 1 trilhão - R$ 420 bilhões do total foram para o setor produtivo. O valor supera os R$ 372 bilhões destinados a programas sociais.
Conhecidos como "bolsa empresários, os recursos liberados pelo BNDES serviram para conceder crédito barato, prover garantias e até socorrer empresas ou setores inteiros.
Já na lista de programas sociais subsidiados pelo governo estão: contas de luz dos domicílios de baixa renda, o Minha Casa, Minha Vida e o Fies.
De acordo com a Folha de S.Paulo, o crescimento mais acelerado dos subsídios às empresas ocorreu a partir de 2011, após a posse de Dilma Rousseff (PT).
"Imaginava-se que, com isso, os investimentos privados aumentariam mais rapidamente, o que não ocorreu", diz o economista Gobetti. "Não aumentaram os investimentos, e sim os subsídios. Foi uma aposta arriscada e de alto custo".