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O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, confirmou nesta terça-feira (8) que o governo estuda mudanças no Imposto de Renda de Pessoa Física e na tributação sobre a distribuição de dividendos e qualificou a manifestação contrária do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, como "importantíssima".
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Meirelles reconheceu, no entanto, que para terem efeito em 2018, as mudanças têm que ser encaminhadas até 31 de agosto, prazo considerado curto.
Em nota divulgada nesta terça-feira (8), porém, a Secretaria de Comunicação da Presidência informou que o presidente "fez hoje menção genérica a estudos da área econômica, que são permanentemente feitos".
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"De fato, existe nos âmbitos técnicos do governo estudos diversos, inclusive sobre imposto de renda", afirmou Meirelles após apresentação em evento da Fenabrave.
Em relação a Maia, que mais cedo disse que a medida não seria aprovada na Câmara, Meirelles disse que ambos devem discutir o assunto nesta quarta (9).
"Eu vou ter uma reunião com ele amanhã na hora do almoço sobre vários assuntos e vamos também discutir sobre isso. O governo precisa ser transparente", disse.
O governo discute a criação de novas alíquotas, de 30% e de 35%, para o Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), assim como a a tributação da distribuição de dividendos, hoje isenta de imposto.
As duas mudanças atingem as rendas mais altas. Segundo o ministro, os estudos são "preliminares".
Meirelles afirmou que, ainda assim, acha importante mencionar a existência de um estudo desse porte para que a população tenha conhecimento e se posicione.
"Nós precisamos saber qual a reação das pessoas. O governo não pode simplesmente ficar causando surpresas na população o tempo todo", afirmou. "Definido não tem nada", disse. Com informações da Folhapress.