Sem quorum, conclusão da reforma política fica para semana que vem

Com isso, ficou para a semana que vem a votação de três emendas restantes ao relatório do deputado Vicente Cândido (PT-SP)

© Wilson Dias/Agência Brasil

Política para semana que vem 10/08/17 POR Folhapress

Sem a presença suficiente de integrantes da base governista, a comissão especial da Câmara que analisa a reforma política não conseguiu concluir nesta quinta-feira (10) a aprovação das medidas que alteram a Constituição Federal. Com isso, ficou para a semana que vem a votação de três emendas restantes ao relatório do deputado Vicente Cândido (PT-SP).

PUB

Leia também: Ciro Gomes fala em chapa com Haddad para 2018: 'Seria o dream team'

Após a fase de comissão, a reforma tem que passar ainda pelos plenários da Câmara e do Senado, em dois turnos de votação em cada Casa, onde precisa do apoio de pelo menos 60% dos parlamentares (308 dos 513 deputados e 49 dos 81 senadores).Nas votações realizadas nesta quarta e quinta, a Comissão chancelou três propostas principais: a criação de mais um fundo público para financiar todas as campanhas, de R$ 3,6 bilhões, a instituição do chamado "distritão" para a eleição de deputados e vereadores, e o estabelecimento de mandato de dez anos para ministros de tribunais superiores (hoje eles podem ficar até os 75 anos de idade).As emendas restantes tratam de pontos laterais da reforma.

FUNDO PÚBLICO

Dos três principais pontos aprovados pela comissão, o com mais chance de aprovação final é do fundo público, já que o Supremo Tribunal Federal proibiu em 2015 que empresas continuassem a financiar os candidatos.

O "distritão" tem apoio da cúpula do Congresso e dos principais partidos governistas, mas enfrenta resistência da oposição e de algumas bancadas.Pelo modelo, são eleitos os deputados e vereadores mais votados, o que torna inútil um grande contingente de votos -aqueles direcionados aos não eleitos e em excesso aos eleitos. A tendência também é de menos candidaturas, concentradas pelos partidos nos atuais detentores de mandatos, o que dificultará a renovação.

No atual, chamado "proporcional", leva-se em conta o total de votos dados ao partido e seus candidatos, mesmo aqueles direcionados aos não eleitos, o que facilita a eleição de deputados de pequenas legendas e representantes de minorias.Já o mandato para ministros de tribunais superiores não tem a ver com reforma política, mas entrou na proposta, segundo o relator, porque no início ele almejava fazer uma reforma de Estado também. Há dúvidas se a medida irá sobreviver até a votação final. "Isso é uma 'jabuti' [ponto estranho ao tema da proposta], o pessoal sabe que não cabe isso nessa proposta", afirmou o deputado Danilo Forte (PSB-CE).

Além dessa comissão, outras duas da Câmara também debatem pontos da reforma política, entre eles regras para evitar a proliferação de pequenas legendas. Com informações da Folhapress. 

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

fama Rio Grande do Sul Há 13 Horas

Grávida, Miss Brasil 2008 está desaparecida há 3 dias após chuvas no RS

justica Santos Há 5 Horas

Homem é flagrado abusando sexualmente de moradora em situação de rua

brasil enchentes no Rio Grande do Sul Há 13 Horas

Aeroporto de Porto Alegre suspende voos por tempo indeterminado

justica São Paulo Há 12 Horas

Corpo achado em matagal é de adolescente que sumiu ao comprar lanche

brasil justa causa Há 12 Horas

Bancária é demitida ao postar foto no crossfit durante afastamento médico

lifestyle Ozempic Há 12 Horas

'Seios Ozempic' entre os possíveis efeitos colaterais do antidiabético

brasil enchentes no Rio Grande do Sul Há 5 Horas

Sobe para 57 o número de mortos em temporais do RS

mundo Pensilvânia Há 13 Horas

Mulher morre após ser atingida por cilindro de metal desgovernado

brasil Brasil Há 2 Horas

Pastor assume que beijou filha na boca: "Que mulherão! Ai, se eu te pego"

fama Rio de Janeiro Há 12 Horas

Madonna faz show hoje para 1,5 milhão de fãs; saiba tudo do evento