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A Academia Brasileira de Letras receberá um novo imortal: o poeta e filósofo Antonio Cicero. Após tentar por duas vezes, o escritor finalmente foi escolhido na terceira tentativa.
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Cicero ocupará a vaga deixada por Eduardo Portella, acadêmico, escritor, crítico e professor morto há três meses.
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Sua eleição foi quase unanimidade. Ele recebeu 30 dos 34 votos possíveis. Cláudio Aguiar, presidente do PEN Club do Brasil, recebeu dois. Alfredo Sirkis, José Itamar Abreu Costa, Eloi Angelos G. D’Aracosia, Adenildo de Lima, Delasnieve Daspet, Felisbelo da Silva, Luís Carlos de Morais Júnior e Helio Begliomini não foram escolhidos por nenhum votante.
"Eu estou muito contente, era o que eu queria. Eu gosto muito da casa, tenho muitos amigos, já participo de muitas atividades. Já dei conferências, assisto aos ciclos, vou aos lançamentos de livro", disse Cicero. "Eu acredito que a Academia deve atuar na preservação da língua e da literatura. Junto com outras instituições, artistas, críticos, pode apontar, por exemplo, as obras que merecem ser lidas pelos jovens na escola, por quem está querendo aprender o que é literatura, o que é poesia", disse ao O Globo.