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São Paulo está mais cosmopolita nos últimos cinco anos. Pelo menos considerando o número de alunos estrangeiros matriculados em escolas públicas da cidade. Segundo os cálculos da prefeitura, o índice dobrou e chega a 4.747. Com os estudantes de outras nacionalidades nas instituições estaduais da capital, a soma ultrapassa 10 mil pessoas.
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O levantamento contabiliza são alunos espanhóis, franceses, árabes e de cerca de outras 80 nacionalidades. Conforme reportagem da Folha de S. Paulo, mais de 50% dos estrangeiros matriculados nasceram na Bolívia. Considerando as nacionalidades que mais cresceram nos últimos cinco anos, haitianos e angolanos lideram o ranking.
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Como muitas crianças chegam ao país sem saber falar português, a procura por cursos de alfabetização é grande. A Secretaria Municipal de Educação informou, ao jornal, que dará início ainda em agosto a aulas de português voltadas para imigrantes em dez escolas da rede. Os cursos serão dividos em níveis básico, intermediário e avançado.
Secretário municipal, Alexandre Schneider admitiu, no entanto, que não política para imigrantes. "O que temos são iniciativas que nascem nas escolas, a partir do fato que os imigrantes se localizam em alguns bairros específicos. Essas unidades adotam práticas pedagógicas e até de inserção. Cabe à secretaria aprender com essas iniciativas", afirmou.