Os R$ 500 mil doados pela herdeira da família fundadora do banco Credit Suisse não entrarão na conta do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva agora. O juiz Felipe Albertini Nani Viaro, da 26ª Vara Cível de São Paulo, determinou que Roberta Luchsinger quite, imediatamente, uma cobrança judicial de R$ 62 mil, a uma loja de decoração.
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O magistrado levou em consideração a repercussão em torno da doação para determinar que Luchsinger deve "abster-se de qualquer ato de disposição graciosa dos bens" até que salde o débito.
À colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, Roberta alegou já saldado a dívida por meio de serviço terceirizado e que estaria sendo cobrada novamente. "Inclusive eu movo ação contra a empresa que me processa", contou. Nas palavras do Advogado de Luchsinger, Paulo Guilherme de Mendonça Lopes, ela encomendou móveis que ficaram "muito mal feitos", mas pagou por parte deste serviço.
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Doação
Roberta Luchsinger criou um movimento em apoio financeiro ao ex-presidente Lula após o pedido de Moro pelo bloqueio de quase R$ 10 milhões em planos de previdência e contas bancárias. A neta do suíço Peter Paul Arnold Luchsinger doou cerca de R$ 500 mil em dinheiro, joias e outros bens de valor ao petista.
"Com o bloqueio dos bens de Lula, Moro tenta inviabilizá-lo tanto na política quanto pessoalmente. Vou fazer uma doação para que o presidente possa usar conforme as necessidades dele", disse Roberta.