© REUTERS/Ricardo Moraes
Em prisão domiciliar, Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, preso desde novembro passado, ainda responde a processos originados com a Operação Calicute, braço da Lava Jato.
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Recentemente, a defesa de Adriana criticou as denúncias contra a ex-primeira-dama do estado:
"A denúncia sequer rememora ter sido Adriana sócia de escritório de advocacia e que exercia de forma competente, lícita e regular a profissão", afirma ao UOL, a defesa, que alega que as bases do processo se atentam apenas ao fato de que a ré era casada com Cabral. "Por certo, a circunstância objetiva de alguém ser cônjuge ou companheiro não se revela suficiente, por si só, a autorizar qualquer presunção de culpa", completa.
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Adriana representou por muito tempo o metrô do Rio (Metrô-Rio) e a CEG (Companhia Estadual de Gás), entre outros, concessionárias que prestavam serviço ao estado. Após a prisão dos dois, o escritório fechou as portas.
Entre os crimes na acusação contra Adriana estão lavagem de ativos, quadrilha e pertinência a organização criminosa. Ela teria recebido jóias e usado seu escritório para regularizar dinheiro de propina recebido pelo marido.