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A maior exposição que o Museu da Imagem e do Som (MIS), de São Paulo, já exibiu será sobre o cantor e compositor Renato Russo (1960 - 1996). Como em recentes mostras temáticas, como a do "Castelo Rá-Tim-Bum" e a "Silvio Santos vem aí", a do artista carioca reproduzirá o último apartamento em que viveu, no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro.
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Livros, discos, roupas, objetos e cadernos pessoais do ex-vocalista da Legião Urbana estão entre os mais de mil itens expostos. Renato guardava metodicamente dezenas de cadernos, desde o tempo da escola, diários, letras de músicas e projetos. Segundo a Folha de S. Paulo, letras de canções famosas da banda brasiliense aparecem em várias versões.
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"Quase tudo é manuscrito, tem bem pouca coisa datilografada", contou a cocuradora Fabiana Ribeiro ao jornal. Supervisora do Centro de Memória e Informação do MIS, Patricia Lira destaca que anotações sobre projetos não realizados como os itens mais especiais. "É emotivo ver isso de alguém que morreu tão jovem".
Renato Russo faleceu em 11 de outubro de 1996, devido a complicações do vírus da Aids. A exposição homônima ficará em cartaz até 28 de janeiro de 2018, sempre das 10h às 21h. Nas terças-feiras, a entrada é gratuita. De quarta a sábado, custa R$ 30 e R$ 15 (meia-entrada). O MIS fica na Avenida Europa, no bairro dos Jardins.