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Uma mobilização que denuncia o desaparecimento, há precisamente um mês, de um jovem em protesto indígena foi reprimida pela polícia, nesta sexta-feira (1º) ao Sul da Argentina. O ato culminou em confronto entre manifestantes e forças de segurança. Segundo imagens transmitidas pelas televisões da Argentina, um grupo de aproximou-se da entrada da sede de um esquadrão policial em El Bolsón, na província de Rio Negro, e começou a atirar objetos, incluindo pedras. Os agentes responderam com o lançamento de gás lacrimogêneo. Pelo menos um manifestante ficou ferido.
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De acordo com a agência de notícias estatal Télam, um pequeno grupo de encapuzados teria dado início à violência e a própria multidão repudiou-o gritando "infiltrados".
Ao mesmo tempo, milhares de pessoas se concentraram no centro da capital argentina, Buenos Aires, onde também houve incidentes e ataques a uma instalação policial. Atos contra o desaparecimento de Santiago Maldonado, que se tornou num assunto nacional, foram realizados em outras cidades do país.
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O jovem, de 28 anos, foi visto pela última vez há um mês, quando participava num protesto de uma comunidade mapuche em Esquel, na província de Chubut, no sul da Argentina. A manifestação de 1ª de agosto foi reprimida pela Polícia de Fronteiras. Diversas organizações de defesa dos direitos humanos exigem ao Governo responsabilidades pelo desaparecimento do jovem.