Cristãos de Jerusalém acusam Israel de confiscar igrejas

Treze sacerdotes advertiram contra a ameaça de minar o 'status quo' e 'enfraquecer a presença cristã' na Terra Santa

© Jonathan Ernst/Reuters

Mundo Notícias 05/09/17 POR Notícias Ao Minuto

Representantes das maiores confissões cristãs de Jerusalém acusaram Israel, em um comunicado conjunto, de querer confiscar propriedade de igrejas depois de a corte local se recusar a cancelar a transferência de grandes imóveis urbanos para aluguel a uma das organizações judaicas.

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Treze sacerdotes advertiram contra a ameaça de minar o "status quo" e "enfraquecer a presença cristã" na Terra Santa e apelaram ao apoio de outros "líderes religiosos e crentes por todo o mundo, bem como dos chefes de governo e de todas as pessoas de boa vontade".

"Unimo-nos novamente para condenar os recentes novos atentados ao 'status quo'. Em questões semelhantes a esta, os líderes das igrejas estão decididos e solidários na rejeição de quaisquer ações, seja por parte das autoridades, seja por parte de grupos, que minam estas leis, acordos e códigos que por centenas de anos têm regulado a nossa vida", diz o comunicado divulgado pelo Patriarcado de Jerusalém da Igreja Ortodoxa Grega.

O motivo do comunicado conjunto foi a recente decisão de uma corte israelita, que negou a apelação da igreja grega e manteve em vigor o contrato sobre a transferência de um de seus hotéis no centro histórico de Jerusalém para aluguel a longo prazo a uma das organizações judaicas de direita. O contrato foi assinado pelo ex-patriarca de Jerusalém, Irenaios, que por esta razão foi deposto ainda em 2005.

A preocupação dos sacerdotes está relacionada também com a ideia de 40 deputados israelitas, que constituem um terço do parlamento do país, de nacionalizar as parcelas em Jerusalém que em meados do século XX foram alugadas pelas igrejas e transferidas aos novos donos nas vésperas do término do prazo dos contratos.

Os autores da iniciativa falam da necessidade de proteger os direitos dos habitantes das casas que lá foram construídas durante o prazo de aluguel por entidades semipúblicas como, por exemplo, o Fundo Nacional Judaico.

"A lei tem uma única finalidade que é proteger os moradores. Existe um grupo de empresários ricos que compraram as terras à igreja, e agora milhares de pessoas podem ficar desabrigadas, apesar do fato de terem comprado suas casas. A lei não viola o 'status quo' porque é aplicada a terras da igreja, mas apenas àquelas que foram adquiridas por corretores de imóveis", cita o jornal Jerusalem Post a reação da autora da iniciativa, a deputada Rachel Azaria. Com informações da Sputnik News.

 

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