© REUTERS/Albert Gea
O Parlamento catalão aprovou nesta quarta-feira (6) a lei que garante o direito da Catalunha de convocar um referendo para a ruptura da região com a Espanha. Ao todo foram 72 votos a favor, 12 abstenção e nenhum contra.
PUB
Com a vitória, os partidos separatistas e independentistas da Catalunha, que possuem a maioria absoluta no Parlamento de Barcelona, poderão realizar o referendo marcado para 1 de outubro.
No último dia 28 de agosto, os partidos haviam apresentado um projeto de lei que prevê a criação de uma "República da Catalunha" caso o "sim" vença no referendo. No entanto, o governo espanhol se opõe à consulta popular e vetou a votação. Na ocasião, o chefe de Governo da Espanha, Mariano Rajoy, definiu o referendo como "ilegal" e garantiu que impediria a consulta "com todos os meios que tiver".
Nesta manhã, o governo espanhol chegou a introduzir um recurso no Tribunal Constitucional pedindo que a votação da lei do referendo de independência fosse bloqueado, segundo a vice-presidente, Soraya Saénz de Santamaría.
"O governo solicitou ao Tribunal Constitucional que declare os acordos adotados no Parlamento catalão nulos e sem efeitos", afirmou ela em coletiva.
No referendo, os catalães serão questionados se querem que a região de 7,5 milhões de habitantes, 16% da população espanhola, se converta em um Estado independente em forma de república. (ANSA)