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A polícia baiana aponta três travestis como as principais suspeitas pelo assassinato do professor de inglês Tallis Silva Bastos, de 38 anos. Paolla, também conhecida como Soraia, e Mirela, tiveram a prisão preventiva decretada e foram presas na madrugada desta quarta-feira (6). Uma adolescente, também trans, foi apreendida no mesmo momento. Conforme a polícia, em depoimento, as três confessaram o crime.
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O professor foi morto a facadas no último sábado, em Barreiras, no Oeste da Bahia. Títular da 1ª Delegacia de Barreiras, Romero Cavalcanti informou que Paolla foi detida no ponto que em trabalha, na Avenida Antônio Carlos Magalhães, no Centro. E acabou apontando a localização da adolescente. Mirela foi flagrada perto de casa.
Cavalcanti informou, ao Correio da Bahia, que a adolescente foi liberada por falta de flagrante, mas que a internação dela será solicitada. As outras duas suspeitas foram encaminhadas ao Presídio de Barreiras. "O menor informou que jogou a faca em um bueiro próximo ao local do crime. Já estivemos lá hoje de manhã, abrimos o bueiro e encontramos a faca. É uma faquinha de serra, de cozinha. Ela será levada para perícia", informou o delegado.
Conforme a polícia, imagens das câmeras de segurança mostraram a chegada do professor e uma briga, entre eles e uma das travestis, dentro do veículo, depois que ele se recusou a pagar R$ 50 pelo programa. Mirela e a adolescente teriam se aproximado para ajudar Paolla.
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"O menor deu socos na vítima, o outro segurou o pescoço e deu o golpe com a faca, que atingiu o coração da vítima. O professor ainda entrou no carro e tentou chegar a um posto de saúde, mas não conseguiu. Ele perdeu o controle e bateu o carro no caminho", detalhou. A Polícia Militar encontrou o professor e acionou o Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu), mas a vítima não resistiu.
De acordo com a polícia, no dia do crime, o professor saiu da própria casa, onde vivia com a esposa, para buscar um amigo. "Como ele não chegou, o amigo ligou para a esposa dele para saber o que tinha acontecido. Para o delegado, com as prisões, as investigações estão concluídas. "Já temos autoria e materialidade. Agora é remeter o inquérito para a Justiça", concluiu.