Jean Wyllys chama decisão sobre 'cura gay' de 'aberração jurídica'

O juiz federal da 14ª Vara do Distrito Federal Waldemar Cláudio de Carvalho concedeu liminar abrindo brecha para que psicólogos ofereçam a terapia de reversão sexual

© Agência Brasil

Brasil mobilização 18/09/17 POR Estadao Conteudo

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) definiu como "aberração jurídica" a decisão do juiz federal da 14ª Vara do Distrito Federal Waldemar Cláudio de Carvalho, que concedeu liminar abrindo brecha para que psicólogos ofereçam a terapia de reversão sexual. Conhecida como 'cura gay', o tratamento é proibido pelo Conselho Federal de Psicologia desde 1999 e já foi alvo de embate entre os parlamentares ligados à defesa dos Direitos Humanos e a bancada evangélica no Congresso Nacional.

PUB

Wyllys avisou que vai promover uma mobilização no Parlamento e se aliar ao Conselho Federal de Psicologia para recorrer da decisão do juiz federal. "É uma aberração jurídica, como outras que acontecem no País. Como é que o Judiciário se presta a isso? O Judiciário não está agindo de acordo com a Constituição", comentou.

A decisão do juiz federal atende a pedido da psicóloga Rozângela Alves Justino em processo aberto contra o colegiado, que aplicou uma censura à profissional por oferecer a terapia aos seus pacientes. Segundo Rozângela e outros psicólogos que apoiam a prática, a resolução do conselho restringia a liberdade científica. "Em nome de que ciência ela está falando? É uma loucura o que a gente está vivendo", acrescentou o deputado.

+ Metrô do Rio cria polêmica com campanha acusada de racismo

Wyllys observou que a psicóloga que encabeça a ação é ligada à bancada evangélica e acredita que o preconceito norteou a decisão judicial. "Eles (da bancada evangélica) estão apelando ao Judiciário", concluiu.

Em julho de 2013, a Câmara dos Deputados arquivou um projeto que derrubava a determinação do conselho e permitia o tratamento por psicólogos de pacientes que quisessem "reverter" a homossexualidade. De autoria do deputado João Campos (PRB-GO), o até então deputado tucano não teve o apoio de sua própria bancada na época e, sob pressão, retirou a proposição de tramitação. O projeto já tinha sido aprovado na Comissão de Direitos Humanos da Casa durante a gestão do polêmico Pastor Marco Feliciano (PSC-SP). Como o projeto foi retirado da tramitação, só poderia ser reapresentado na legislatura seguinte, ou seja, hoje pode ser proposto novamente por qualquer parlamentar. Com informações do Estadão Conteúdo.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

fama Equador Há 7 Horas

Imagens fortes! Vídeo mostra assassinato de Miss Landy Párraga

mundo Kristi Noem Há 7 Horas

Governadora cotada para ser vice de Trump matou a tiros o próprio cão

justica Raul Pelegrin Há 7 Horas

Homem que cortou corda de trabalhador foi espancado antes de morrer

fama Demi Moore Há 6 Horas

Filhas de Demi Moore e Bruce Willis combinam biquínis nas férias; veja

lifestyle Suor Há 5 Horas

Odores nas axilas: O que podem indicar e quando procurar ajuda médica

tech Rede Social Há 5 Horas

TikTok também poderá ser banido na Europa

mundo Utah agora mesmo

Gata é enviada por correio acidentalmente e fica 7 dias sem água e comida

brasil Saúde Há 21 Horas

Brasil ultrapassa os 4 milhões de casos de dengue

esporte Liga dos Campeões Há 6 Horas

Brilho de Vini Jr: Dois gols e uma reverência contra o Bayern de Munique

mundo Aliia Nasyrova agora mesmo

Rapunzel: Ucraniana entra para o Guinness com cabelo de 2,57 metros