Irmão de Geddel diz que ex-ministro se defenderá nos autos

Lúcio Vieira Lima despachou em seu gabinete na Câmara pela primeira vez desde a prisão do irmão

© Ueslei Marcelino / Reuters

Política Acusação 19/09/17 POR Folhapress

Irmão de Geddel Vieira Lima, preso na penitenciária da Papuda, em Brasília, o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) voltou à Câmara nesta terça-feira (19) e evitou comentar a possibilidade de que o ex-ministro faça um acordo de delação premiada.

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"Não estive com ele, não posso comentar nada. A defesa tem que ser tratada por ele mesmo e pelo advogado", declarou. Questionado se aconselharia o irmão a colaborar com as investigações, respondeu: "Não me disporia a dar conselho nenhum. Sou agrônomo, não sou advogado."

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O deputado afirmou que não visitou Geddel na Papuda desde que ele foi preso, no dia 8 de setembro, depois que a Polícia Federal encontrou R$ 51 milhões em dinheiro em um apartamento atribuído a ele. O parlamentar que o irmão vai se defender nos autos do processo.

"Se o silêncio já provoca distorções, imagine uma fala mal-entendida ou mal-interpretada", disse Lúcio. "Todos combatem questões de vazamento e informações deturpadas. Não cabe a mim contribuir para que isso aconteça. Qualquer questionamento deverá ser buscado nos autos, para evitar distorções."Lúcio disse confiar na inocência do irmão e de "qualquer cidadão brasileiro até que ele tenha exercido amplo direito de defesa e seja julgado". "Já tivemos diversos pedidos de arquivamento pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal, inclusive casos onde houve condenação sumária antecipada."

O deputado também afirmou que só pretende esclarecer nos autos os elementos que, segundo a Polícia Federal, podem ligá-lo ao apartamento em que o dinheiro foi encontrado. Testemunhas disseram que Lúcio frequentava o local, e os investigadores encontraram no imóvel uma fatura de uma empregada doméstica que trabalhava para ele.

Lúcio Vieira Lima despachou em seu gabinete na Câmara pela primeira vez desde a prisão do irmão. Na semana passada, ficou em Salvador para "cuidar da família".

Nesta terça, recebeu prefeitos da Bahia que, segundo ele, pleiteiam recursos do governo federal para o combate à seca e disse não haver constrangimento em procurar ministros de Michel Temer no momento em que o irmão está preso, acusado de corrupção.

"Não há nenhum desconforto nisso. No cenário que está aí, muitas autoridades que eu procuro estão com os mesmos eventuais problemas", afirmou. "Estou exercendo o mandato que o povo da Bahia me conferiu para lutar por seus interesses." Com informações da Folhapress. 

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