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A dieta paleolítica é uma das dietas da moda. Trata-se da imitação da dieta dos nossos antepassados, que exclui qualquer alimento processado ou industrializado, açúcar, laticínios, cereais, leguminosas e batata. Na prática, a dieta paleolítica é feita à base de proteínas animais, gorduras naturais (como o abacate), oleaginosas, sementes e frutos e vegetais da época.
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Apesar de ser vista como uma das deitas que mais promove a perda de peso, são vários os riscos associados a esta dieta, segundo os especialistas, uma vez que restringe grupos alimentares e priva o organismo de alguns nutrientes importantes.
De acordo com a revista Women's Health dos Estados Unidos, a médica Lisa Young aponta a falta de energia como uma das consequências mais comuns e perigosas da dieta paleo, que não permite a ingestão de carboidratos complexos (como cereais) e de alguns alimentos energéticos, como as leguminosas.
Para a especialista, este regime alimentar pode ainda levar à perda de apetite (sendo, por isso, associado à perda de peso) e ao mau hálito, uma vez que sem carbos o corpo começa a queimar mais gordura para ter energia, iniciando a cetose, um processo que provoca algumas alterações no corpo, incluindo o odor.
Os níveis do colesterol LDL (ruim) também podem aumentar por causa da grande ingestão de proteínas de origem animal, em particular de carnes vermelhas. Por fim, diz a médica, também os episódios de diarreia podem ser mais comuns neste tipo de dieta que, apesar de ser pobre em fibra, leva o organismo a reagir de forma inesperada à ausência de carboidratos complexos, como os cereais integrais.
Contudo, é importante salientar que os efeitos da dieta paleo variam de pessoa para pessoa e das escolhas alimentares feitas diariamente.