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Quinze dias após o Facebook ter descoberto que centenas de páginas e perfis falsos ligados a uma obscura empresa russa compraram US$ 100 mil em anúncios políticos, o Twitter revela, esta quinta-feira (28), que exatas 201 contas do microblog parecem estar ligadas aos mesmos anunciantes - suspeitos de terem influenciado o resultado das eleições presidenciais nos Estados Unidos, em 2016. O processo está sob investigação.
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As informações são de que o Twitter informou a investigadores do Comitê de Inteligência do Senado,em Washington, que após investigar 450 contas do Facebook, encontrou 22 perfis correspondentes. Estes, levaram a outras 179 contas suspeitas.
Segundo post no blog oficial, por violarem as normas do Twitter, os perfis foram suspensos. Há duas semanas, representantes do Facebook disseram, durante sessão fechada no Congresso, em meio a investigações sobre a possível interferência do governo russo nas eleições, que a maior parte dos 3.000 anúncios que circularam em meados de 2015 que se referiam a temas sociais polêmicos, como direitos dos gays, controle de armas, imigração e raça. Alguns poucos citavam os nomes dos candidatos Hillary Clinton (democrata) e Donald Trump (republicano).
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Segundo a empresa, 470 páginas associadas aos anúncios foram fechadas por violarem a política do Facebook. Os anúncios estariam ligados a uma empresa russa chamada Internet Research Agency, conhecida por usar contas falsas para publicar em redes sociais e fazer comentários em sites de notícias, a maioria pró-Kremlin. Um funcionário do governo familiarizado com a investigação interna do Facebook disse ao "Washington Post" que a empresa não pode determinar, contudo, se os anúncios vendidos tinham algumas coordenação entre si.