Massacre do Carandiru completa 25 anos sem qualquer punição; fotos
Ao todo, 111 detentos morreram após Policiais Militares invadirem o presídio para conter uma rebelião em 1992
A rebelião
Por volta das 16 horas do dia 2 de Outubro de 1992 o secretário de Segurança Pública, Pedro Franco de Campos, autoriza a PM a invadir o Carandirú após uma rebelião iniciada pela briga de dois detentos. O governador de São Paulo na época era Luiz Antonio Fleury Filho.
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O ataque
Após autorização a Polícia Militar entrou nos pavilhões atirando à queima roupa contra os detentos. Em operação que durou cerca de 20 minutos e deixou 111 mortos.
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Operação
A PM invadiu o Carandirú com força de 321 homens, 25 cavalos e 13 cães treinados.
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Após o ataque
PM ordena aos presos sobreviventes que tirem a roupa e corram nus para o pátio.
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Covardia
Os presos são obrigados pelos PMs a carregar os mortos para a galeria do Pavilhão 9.
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Punição
Ao todo, 120 policiais foram denunciados pelo Ministério Público paulista por participação no episódio, mas 36 já escaparam da condenação, pois o crime de lesão corporal prescreveu. Dos outros 84 acusados de homicídio, pelo menos cinco já morreram.
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PCC
Segundo especialistas, as consequências dos acontecimentos do dia 2 de outubro de 1992 motivaram a organização e surgimento de uma das maiores facções criminosas do Brasil: o Primeiro Comando da Capital (PCC), criado no ano seguinte à tragédia.
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Culpa
Luiz Antônio Fleury Filho (PMDB), então governador do Estado. Nega ter dado a ordem para que a Polícia Militar invadisse o presídio durante a rebelião no Pavilhão 9.
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Homenagem
As famílias das vítimas não receberam qualquer tipo de resposta quanto ao massacre que ocorreu no Carandiru.
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Massacre do Carandiru completa 25 anos sem qualquer punição
Ao todo, 111 detentos morreram após Policiais Militares invadirem o presídio para conter uma rebelião em 1992
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Evacuação
Os detentos que ainda estavam no presídio começaram a ser redistribuídos por outras penitenciárias em São Paulo.
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Evacuação
O projeto de demolição do maior complexo prisional da América do Sul já estava aprovado.
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Evacuação
O projeto de demolição do maior complexo prisional da América do Sul já estava aprovado.
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Gigantesco
Uma visão geral do Carandiru.
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Demolição
Parte do Carandiru sendo implodido em 2002.
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Demolição
Parte do Carandiru sendo implodido em 2002.
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Parque da Juventude
Atualmente o local que era ocupado pelo maior complexo penitenciário da América do Sul é ocupado pelo Parque da Juventude em São Paulo.
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Brasil
Justiça
03/10/17
POR Notícias Ao Minuto
O massacre da Casa de Detenção do Carandiru completou 25 anos nesta segunda-feira (2), ainda sem qualquer punição para os responsáveis pela morte dos presos. Ao todo, 111 detentos morreram após Policiais Militares invadirem o presídio com o objetivo de conter uma rebelião em 1992.
De acordo com o G1, a Justiça de São Paulo suspendeu recentemente a realização dos novos júris relacionados ao massacre até que recursos especiais do Ministério Público (MP) e das defesas dos PMs sejam julgados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Em júris realizados entre 2013 e 2014, PMs chegaram a receber sentenças que variavam de 48 a 624 anos de prisão. No entanto, entre todos os réus, apenas um está preso, mas por outro crime. No caso, o ex-policial militar Cirineu Carlos Letang Silva foi apontado como um matador em série de travestis e foi condenado a mais de 16 anos de prisão pela morte de Alison Pereira Cabral dos Anjos.
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